Tanque com 21 mil m³ instalado no Hospital de Campanha/Foto: Divulgação

O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), se antecipou no início deste ano para o abastecimento de oxigênio nas unidades hospitalares da rede estadual. Durante pronunciamento à imprensa, na manhã desta sábado (13), foi esclarecido que não há falta de oxigênio e que estão sendo mantidas todas as medidas de prevenção para evitar o desabastecimento, bem como iniciativas para auxiliar as prefeituras que enfrentarem a falta de oxigênio.

O governador, coronel Marcos Rocha, determinou à Sesau que fosse conversando com as empresas que fornecem oxigênio às unidades hospitalares do Estado a fim de sanar qualquer empecilho para que não houvesse nenhuma possibilidade de desabastecimento de oxigênio.

“Após várias conversas com representantes da empresa, aumentamos nossa capacidade de reserva de oxigênio no Hospital de Campanha do Estado de Rondônia, no Hospital de Campanha Zona Leste (antigo Cero), Hospital de Base, Centro de Medicina Tropical (Cemetron), Hospital de Emergência e Urgência (Heuro) e Hospital Regional Regional de Cacoal (HRC). Aumentamos as capacidades de armazenamento de todas essas unidades seguindo orientação do governador, então não há previsão de falta de oxigênio nas unidades hospitalares do Estado”, garantiu o secretário de saúde, Fernando Máximo.

Embora cada prefeitura municipal seja responsável pelo abastecimento de suas unidades, o Governo de Rondônia está acompanhando de perto a situação dos municípios rondonienses que manifestaram possível falta de oxigênio em determinado período de tempo.

O Governo do Estado multiplicou a capacidade de armazenamento de oxigênio no Cero

De acordo com o secretário da Saúde, em 12 de fevereiro, a Sesau enviou ofício aos 52 municípios solicitando manifestações acerca da possibilidade de falta de oxigênio em suas unidades de saúde, porém apenas 18 prefeituras responderam e nenhuma disse que haveria falta ou risco de colapso. “Há três dias, recebemos ofícios de quatro prefeituras sobre o assunto. A prefeitura de Cacoal, por exemplo, mandou no dia 11 de março, também recebemos de Santa Luzia, Alvorada d’Oeste e Guajará-Mirim e, imediatamente, quando recebemos esses ofícios reencaminhamos ao Ministério da Saúde, porque o Governo do Estado não tem poder sobre as prefeituras e também não tem possibilidade de ajudar com cilindros, pois nossos hospitais, em grande maioria, não utilizam cilindro e os pequenos hospitais que utilizam não são do Governo. A empresa que fornece oxigênio leva o cilindro cheio e retira o seco, por tanto não teríamos como emprestar  para as prefeituras”, esclareceu Fernando Máximo.

O governo estadual solicitou ajuda ao Ministério da Saúde no dia 11 de março para esses municípios. No mesmo dia, a Sesau recebeu ofício do Ministério Publico Federal (MPF), esclarecendo que a empresa que fornece oxigênio para as prefeituras do interior (hospitais municipais da Capital e estaduais não enfrentam problema), pode ter os contratos rescindidos, porque não teria como fornecer o serviço para 30 prefeituras.

“No momento em que recebemos esse ofício do MPF enviamos um segundo ofício para o Ministério da Saúde em caráter de urgência. O governador Marcos Rocha assinou o ofício e ligou para o ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, que está dando toda atenção”, disse o secretário da Sesau.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

A ampliação da capacidade de armazenamento de oxigênio nas principais unidades hospitalares pertencentes ao Governo do Estado foi uma das primeiras medidas adotadas pela atual gestão. Nesse sentido, as principais unidades estaduais que atendem pacientes com Covid-19 possuem respectivamente:

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