A Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) e o Ministério da Saúde participam de uma ação em Unidades de Saúde dos municípios de Vilhena e Pimenta Bueno, onde serão instalados os Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalares (NEH), que terão o objetivo de fortalecer a Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh).
No município de Vilhena, o Núcleo de Vigilância funcionará no Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira.
Kerry Alesson, coordenador do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs Estadual), e Viviane Alves de Sousa, interlocutora do Ministério da Saúde, visitaram a Unidade de Saúde e trocaram informações com os profissionais que atuam no local.
“Foi realizado um planejamento e elencados hospitais estaduais e municipais estratégicos que compõem a rede de saúde no Estado para ser implementada a estratégia de ampliação e o fortalecimento da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar”, explica Kerry.
Além de Vilhena e Pimenta Bueno serão visitadas Unidades de Saúde de Cacoal, Jaru e Ariquemes.
A Vigilância Epidemiológica Hospitalar (VEH), instituída pela Lei nº 2254/2010, é um dos principais componentes da Vigilância em Saúde, como parte integrante do Subsistema de Vigilância Epidemiológica do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.
Esses núcleos são unidades operacionais articuladoras, responsáveis pelo desenvolvimento das atividades de vigilância epidemiológica no ambiente hospitalar e por meio deles podem ser identificados e monitorados doenças e agravos de interesse à Saúde Pública visando garantir ações e atividades de vigilância epidemiológica contínua, em articulação com a gestão.
“Os Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalares têm como objetivos a detecção, a notificação e a investigação dos agravos constantes nas portarias vigentes, priorizando os agravos de interesse para a Saúde Pública nas três esferas de Governo, em estreita articulação com a Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, que é a Rede Cievs, bem como a detecção de óbitos de mulheres em idade fértil, maternos declarados, infantis e fetais, por doença infecciosa e por causa mal definida”, detalha a diretora-geral da Agevisa, Ana Flora Gerhardt.
ALERTA
Além de serem responsáveis por oferecer as informações estratégicas para a organização do serviço de saúde, subsidiando o planejamento e fortalecimento da gestão de saúde local, os Núcleos de Vigilâncias são fundamentais para alertar a rede Cievs sobre qualquer evento de interesse para Saúde Pública e de apoio para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), na detecção e notificação de óbitos ocorridos em ambiente hospitalar. Portanto, possui papel estratégico para caracterizar o perfil epidemiológico das doenças e agravos, assim como tratar-se de sentinelas para investigação e monitoramento de surtos e epidemias.
Foi pensando em apoiar estados e municípios na execução do fortalecimento e ampliação da rede, que o Ministério da Saúde criou o Plano Nacional de Ampliação e Fortalecimento da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar.
“Os Núcleos de Vigilância são atores estratégicos na resposta à covid-19 e, embora venham respondendo à Emergência em Saúde Pública (ESP), a reestruturação com a ampliação e fortalecimento da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar se tornou extremamente necessária”, finaliza Ana Flora.