Encerra no próximo dia 31 de maio a campanha de declaração obrigatória de rebanhos, promovida pelo Governo de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), iniciada no dia 1º de maio de 2021.
No Estado, já foram alcançadas mais de 70% das propriedades, o equivalente a 78.986 produtores envolvidos. A declaração é obrigatória para rebanhos de bovino, bubalino, suíno, ovino, caprino, equídeo e aves, realizadas via on-line, pelo site www.idaron.ro.gov.br, WhatasApp, e-mail e telefone das agências da Idaron nos municípios.
“É relevante ressaltar a importância que temos em fazer a atualização cadastral periódica, por meio das campanhas de declaração. Uma vez que Rondônia, está na condição de livre de febre aftosa sem vacinação, com reconhecimento nacional, e agora pleiteando o reconhecimento internacional”, explicou o presidente da Agência de Idaron, Julio Cesar.
Julio César explicou ainda, o cumprimento dos protocolos sanitários e atualização dos dados das propriedades. “É importante que essa atualização seja mantida para que tenhamos sucesso. Que os produtores estejam atentos aos prazos, quanto à declaração dos animais, para que consigamos avançar com os protocolos sanitários e nos programas de comercialização. Com essa parceria entre o produtor e o serviço veterinário oficial, é essencial continuarmos avançando”.
Os produtores têm até o dia 31 de maio para relacionar os animais de suas propriedades. Até agora cerca de 30% dos produtores não apresentaram suas declarações. “É importante salientar, que a partir do momento que nós entramos em campanha, as fichas ficam bloqueadas para emissão de Guia de Transporte Animal (GTA) e só serão liberadas, após a confirmação da declaração, que de fato é a atualização de rebanho”, orientou o presidente da Idaron.
De acordo com Idaron, Rondônia tem hoje um rebanho de mais de 14 milhões de bovinos e bubalinos e exporta para mais de 45 países. “Essa condição que está se pleiteando até o final do mês, com reconhecimento internacional, de livre de febre aftosa sem vacinação, está propiciando ao Estado novos negócios com outros entes, a exemplo de países que não temos comércio direto, que já estão solicitando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a nossa carta de serviço e os nossos protocolos para possível negociação”, afirmou Júlio Cesar.