Em Porto Velho, pela terceira vez, movimentos sociais, partidos de oposição liderado pelo PT, MST, Liga dos Camponeses e Sintero, foram às ruas do centro da capital de Rondônia pedindo o afastamento do Presidente Jair Bolsonaro do Comando do país, seu impeachment e responsabilização pelas 520 mil mortes causadas pela pandemia.
O evento ocorreu neste sábado, 3, convocado pelas redes sociais em várias cidades do país.
Em Rondônia não houve manifestação nas cidades do interior. Em Porto Velho, o ato teve início às 09h, com concentração em frente à Praça das Três Causas d’água.
De acordo com a jornalista Victoria Bacon, que acompanhou o ato na capital, até às 11h de sábado, quando teve início a carreata “Fora, Bolsonaro Genocida”, o público estava bem menor do que era esperado pelos organizadores: haviam apenas 100 pessoas e a previsão era 1.000.
“O público foi se dispersando e o número de manifestantes diminuiu no auge do evento. Lideranças do PT estavam à frente dos microfones e gritavam palavras de ordem como `’Bolsonaro Genocida, assassino, ladrão, etc…’. Referências à CPI da Covid-19 no Senado Federal foram introduzidas nos discursos dos organizadores e apoiadores da manifestação deste sábado”, explicou.
Símbolos católicos como cruzes, velas e mantos escuros fizeram parte da manifestação afim de simbolizar o luto pelas mortes ocasionadas pela pandemia. Em todos esses símbolos era feita uma referência a Bolsonaro como culpado pelo genocídio causado no Brasil que decorreu com as 521 mil mortes contabilizadas até essa sexta-feira, 02 de julho.
“Porto Velho foi a capital que registrou a menor adesão às manifestações contra Bolsonaro em todo o país, assim como Rondônia, conforme análises feitas durante a manhã deste sábado em todas as capitais e estados do Brasil”, observou a comunicadora.