Nesta quinta-feira, 15, o Congresso Nacional aprovou projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022 e, o seu texto, ampliou os recursos para o fundo eleitoral para uso nas eleições de 2022, no patamar de R$ 6 bilhões, o triplo usado nas eleições de 2020, que ficou em torno de R$ 2 bilhões (leia mais AQUI).
A bancada federal de Rondônia se posicionou da seguinte forma. Com relação aos deputados federais, os favoráveis foram: Jaqueline Cassol (PP), Lúcio Mosquini (MDB), Mariana Carvalho (PSDB), Sílvia Cristina (PDT) e Coronel Chrisóstomo (PSL). Votaram contrários: Léo Moraes (PODE), Expedito Netto (PSD) e Mauro Nazif (PSB).
Entre os senadores, foram favoráveis Confúcio Moura (MDB) e Marcos Rogério (DEM), enquanto que Acir Gurgacz (PDT) não votou.
Em mensagem ao Extra de Rondônia, o advogado Caetano Neto, que mora em Vilhena, criticou os parlamentares que se posicionaram favoráveis. “Atuaram ao modelo de “’moco’, ou seja, desentendidos, aprovando a LDO ao estilo ‘votar sem olhar seu conteúdo’ e vão surrupiar dos recursos públicos R$ 6 bilhões para torrar na campanha eleitoral de 2022”, desabafou.
O causídico pede que cada cidadão em Rondônia registre seu repúdio na rede social. “O que era uma farra com o dinheiro do povo em campanha eleitoral, agora, virou escárnio financeiro”, afirma.
E completou: “O pagador de impostos (povo), mais uma vez, é tratado como mero detalhe eleitoral e a medida revela total desrespeito ao cidadão brasileiro que paga imposto abusivo no consumo de energia, imposto sobre a gasolina, imposto no que consome nas prateleiras de supermercados e de contrapartida. Vamos ver, mais uma vez, recursos públicos custear santinhos, abastecimento de carros dos candidatos, contratação de cabos eleitorais, produção para a campanha e muitas, muitas ‘notas fiscais frias’, justificando despesas eleitoral”, disse o Caetano, que é presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania em Rondônia.