Uma falsa médica foi presa na última sexta-feira (16) em Porto Velho, após uma fiscalização de rotina realizada pelo Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero).
A mulher foi contratada de forma emergencial pelo Governo e estava trabalhando no Hospital de Campanha da Zona Leste (Cero), na linha de frente de combate a pandemia, na ala semi-intensiva.
O secretário da Saúde, Fernando Máximo, disse durante coletiva que a mulher chegou a receber o salário de um mês. Ela usava o registro de uma médica da Bahia e trabalhava desde o dia 17 de abril até o último dia 18, quando foi descoberta.
Segundo o que já foi apurado, a mulher, que não teve a identidade revelada, cursou a faculdade de Medicina, mas não concluiu o curso e ainda tentou fazer residência médica.
Para conseguir o emprego, a falsa médica apresentou uma declaração de conclusão de curso falsa. No documento constava que ela havia concluído em uma faculdade que nunca estudou e tinha ainda o registro falso do conselho.
Ela foi presa na sexta-feira, já está solta, mas proibida de entrar em hospitais no Estado e nem sair de Rondônia sem autorização.
A acusada vai responder por crimes de estelionato e uso de documento falso, além do exercício ilegal da profissão, que é uma contravenção penal, segundo informou o delegado Swami Otto, do Núcleo de Combate às Defraudações, que apura o caso, juntamente com o Cremero.