Através de sua página pessoal na rede social Facebook, o vereador Dhonatan Pagani (PSDB) comentou o caso de Israel Zigue, fiscal da prefeitura, denunciado na polícia por uma feirante nesta semana em Vilhena (leia mais AQUI).
O caso, publicado neste sábado, 31, pelo Extra de Rondônia, repercute na sociedade, com Pagani denunciando, mais uma vez, o loteamento da prefeitura via cargos com a finalidade de apoio político ao prefeito Eduardo Japonês (PV), que deve ser candidato a deputado federal nas eleições de 2022.
Zigue é ex-vereador e foi nomeado na prefeitura no início de julho para exercer funções na Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri).
“Aí o cara vai e fala assim: ‘você sabe que eu sou?’ Sim, a gente sabe. Você é um comissionado que foi candidato a vereador e pegou um espaço aí na prefeitura porque estão rachando a prefeitura, rifando e distribuindo para conseguir um apoio futuro. A gente sabe quem é e como a coisa está funcionando”, disse o parlamentar.
Além de Zigue vários ex-vereadores da base aliada ao mandatário na Câmara têm cargos no primeiro escalão da prefeitura (leia mais AQUI).
RECORDE DE COMISSIONADOS
Não é a primeira vez que Pagani comenta casos envolvendo contratação de comissionados. No início de julho, ele cobrou a promessa de Japonês que, ao assumir o mandato, prometeu reduzir o número de comissionados: haviam 447 comissionados (430 servidores e 17 secretários) e prometeu reduziria esse percentual em 40%, o que representaria 179.
“O prefeito prometeu reduzir em 40%. Na época tinha 400 cargos comissionados. Mas fez o contrário, aumentou em 70%: de 400 foi para 675 comissionados na prefeitura de Vilhena”, desabafou, revelando recorde de comissionados com gastos de R$ 12 milhões (leia mais AQUI).