Vilhena vai devolver R$ 211 mil ao governo de Rondônia pelas polêmicas faixas elevadas que ainda dão dor de cabeça à atual administração municipal.
Na manhã desta terça-feira, 21, durante a sessão ordinária na Câmara Municipal, os vereadores aprovaram, por unanimidade, o projeto de lei nº 6.210/2021, que dispõe autorização para abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 211.402,16, no orçamento da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) para devolução de valores ao Governo de Rondônia.
O caso se arrasta desde 2018 e foi tema de discussão no parlamento por diversas vezes, já que as mesmas estariam mal executadas, provocando perigo no trânsito (leia mais AQUI, AQUI e AQUI).
Em entrevista ao Extra de Rondônia após a sessão legislativa, Ronildo Macedo (PV), presidente da Casa de Leis, disse que Vilhena tem que devolver o dinheiro para que o município possa fazer um novo projeto.
“A devolução é necessária para que o governo possa mandar novos recursos e assim as faixas elevadas sejam executadas conforme o projeto elaborado e dentro dos padrões. O contrato com a empresa que executava o serviço foi suspenso visando uma melhor qualidade. A Câmara de Vereadores entendeu que as faixas elevadas foram mal feitas e Vilhena merece projetos concretos para reduzir os acidentes e melhorar a qualidade de vida da população”, destacou.
FISCAL ENTREGA DOSSIÊ AO MP
Em setembro de 2020, o servidor público municipal Vanderley Raimundo de Luna, fiscal da execução e instalação de faixas elevadas, foi à sede do Ministério Público (MP) e protocolou um dossiê (contendo vídeos e fotos) denunciando omissão, quanto à obra, do prefeito Eduardo Japonês, o secretário municipal de planejamento (Semplan) Eduardo Fernando da Silva e o ex, Ricardo Zancan, além da controladora geral Erica Pardo Dala Riva, e o empresário Hélio Ikino (leia mais AQUI).