O presidente Jair Bolsonaro confirmou, neste sábado (13), a desoneração da folha de pagamento por mais dois anos. Segundo o chefe do Executivo, a desoneração da folha visa reduzir o desemprego e auxiliar os 17 setores que mais empregam na economia brasileira, incluindo indústria, serviços, transportes e construção civil.
“Ao falar da desoneração, precisamos lembrar que emprego é alimentação. Principalmente no momento em que o mundo ultrapassa e os reflexos do ‘fique em casa que a economia a gente vê depois’, que começam a aparecer mais”, comentou o mandatário nas redes sociais.
Criada em 2011, a desoneração reduz o valor do recolhimento ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) feito pelos patrões. Em vez de pagar 20% sobre a folha de pagamento do funcionário, o tributo pode ser calculado aplicando-se um percentual sobre a receita bruta da empresa, variando de 1% a 4,5%, de acordo com o setor.
Na quinta-feira (11), Jair Bolsonaro se reuniu com empresários no Palácio do Planalto para discutir a pauta. Para viabilizar a continuidade da desoneração da folha de pagamento, o presidente pediu aos representantes dos setores que colaborem com políticos para que a PEC dos Precatórios seja aprovada no Senado.
Representantes dos setores desonerados, porém, querem mais. Eles articulam com o Congresso para que a lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento até 2016 seja aprovada.