Os trabalhos de captura e afugentamento de pombos da Prefeitura de Vilhena já capturaram mais de 2 mil pombos em escolas e entidades públicas da cidade.
No entanto, uma infestação recorrente está desafiando os técnicos na cidade, apesar das várias soluções já implementadas pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) no local.
A creche municipal Aparecida da Silva, no Setor 23, localizada próximo à área verde do Parque Ecológico e a 5 km do Centro, tem atualmente infestação de mais de 300 aves que persistem em se reproduzir no telhado do local, identificando o prédio como ponto de retorno.
A unidade escolar passou por controle de pombos no início dos anos de 2019, 2020 e 2021, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que foi ao local várias vezes até afastar as centenas de aves que moravam no espaço na época e garantir segurança aos alunos.
No entanto, com o retorno dos pombos no segundo semestre deste ano e a saída do profissional especializado que a Prefeitura dispunha em seu quadro, a Semed buscou solução diferente para o retorno das aulas, contratando uma empresa de dedetização e limpeza, além de vedar todos os acessos ao forro e instalar espículas (espinhos) para evitar o pouso dos pombos em locais de entrada.
O trabalho garantiu a higienização e impediu que os pombos entrassem em forros ou criassem áreas de reprodução no interior do prédio, no entanto, as aves continuam pousando diariamente no telhado da creche.
“Infelizmente, como o objetivo da contratação era afugentar os pombos, vamos buscar maneiras de resolver isso junto à empresa, seja ela oferecendo solução alternativa ou acionando o contrato com devolução de valores. Fizemos nosso esforço, mais de uma vez, e estamos agora tratando já com outra empresa também para alcançar a solução”, explica a professora e secretária municipal Educação, Amanda Areval.
Em reunião realizada nesta quarta-feira, 24, na creche, os pais e responsáveis pela escola trataram das soluções e do impasse na permanência das aves no telhado da unidade. Foi explicado que devido ser necessária nova contratação de serviço especializado para tratar do tema, o retorno presencial às aulas na escola será possível somente em fevereiro de 2022.
O adiamento do retorno garantirá segurança à saúde dos alunos e profissionais da Educação, visto que as fezes dos pombos podem causar doenças. Complexo, o problema não pode ser resolvido simplesmente com o “extermínio dos pombos”, visto que há lei federal que classifica a atitude como crime ambiental. Sugestões levadas pelos pais serão consideradas em reunião nesta semana com a Semed. Enquanto isso, os estudantes poderão continuar as atividades em modo remoto, como aconteceu durante a pandemia, desde março de 2020.