De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), Rondônia registrou a menor taxa de desocupação da Região Norte e a quarta menor do país no terceiro trimestre deste ano: 7,8%, ficando atrás de Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,6%) e Mato Grosso do Sul (7,6%).
Em comparação ao segundo trimestre deste ano, houve uma redução da desocupação de 2,1 pontos percentuais. Já em comparação ao terceiro trimestre de 2020, a queda foi de 4 pontos percentuais. O Brasil também apresentou diminuição na taxa de desocupação entre o segundo e o terceiro trimestre de 2021: passou de 14,2% para 12,6%.
Em relação à informalidade, a taxa em Rondônia ficou estável, atingindo 48% no terceiro trimestre de 2021. A menor taxa foi registrada em Santa Catarina (26,6%) e a maior no Pará (62,2%). Já o índice brasileiro foi de 40,6%. Considera-se informal o empregado sem carteira assinada, o empregador e o contra própria sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar.
Observou-se ainda um aumento expressivo no número de empregadores em Rondônia. No terceiro trimestre de 2020, eram 18 mil empregadores, sendo que 61,1% tinham registro no CNPJ. Já neste ano, são 44 mil empregadores, sendo 77,3% na formalidade.
Por grupamento de atividade, o comércio aumentou a sua participação entre as pessoas ocupadas, passando a corresponder a 21,6%. Agropecuária (18,6%) e administração pública (16,3%) completam as atividades que mais ocupam em Rondônia.
Excepcionalidade na coleta durante a pandemia motiva alterações na série
A PNAD Contínua divulgada hoje pelo IBGE inicia uma nova série, reponderada por conta da mudança na forma de coleta da pesquisa durante a pandemia da Covid-19. Com a implementação das medidas de isolamento social em março de 2020, a coleta foi feita de maneira remota, excepcionalmente por telefone.
“A nova reponderação busca mitigar possíveis vieses de disponibilidade em grupos populacionais, intensificados pela queda da taxa de aproveitamento das entrevistas”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.