Dois brasileiros que desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, apresentaram teste positivo para a variante Ômicron do coronavírus, identificada na África do Sul. A informação foi confirmada pela Anvisa e por fontes do Ministério da Saúde ouvidas pelo R7.
O resultado do teste, realizado pelo laboratório Albert Einstein, ainda é preliminar. Os próprios passageiros, marido e esposa, procuraram o estabelecimento, localizado no aeroporto, para fazer os exames, requeridos para o retorno à África do Sul.
Segundo a Anvisa, a entrada do passageiro no Brasil ocorreu no último dia 23, isto é, antes da notificação mundial da nova variante, que foi relatada pela primeira vez à OMS (Organização Mundial de Saúde) no dia 24. A entrada também foi anterior à edição da Portaria Interministerial CC-PR/MS/MJSP/MINFRA 660, de 27 de novembro de 2021, que proibiu, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela África do Sul. A norma também suspendeu, em caráter temporário, a autorização de embarque para o Brasil de viajantes estrangeiros, procedentes ou com passagem, nos últimos 14 dias antes do embarque, pelo país africano.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou nesta terça-feira, 30, que também monitora um caso suspeito da variante Ômicron do coronavírus. O paciente veio da África do Sul e testou positivo para Covid-19.
O Laboratório Central de Saúde Pública do DF realiza sequenciamento genético de uma amostra do paciente. O objetivo é verificar se é um caso da variante ou não. O resultado deverá ser divulgado em até 4 dias. Ainda não há caso confirmado da nova cepa no Brasil.
Segundo a secretaria, o homem desembarcou em Guarulhos no dia 27 de novembro, com posterior embarque para Brasília. O voo é o mesmo em que estava um outro paciente com caso de covid-19 confirmado, identificado em São Paulo.
O paciente está na faixa etária entre 40 e 49 anos e recebeu 3 doses de vacina. O caso permanece assintomático e o viajante está em isolamento domiciliar desde a chegada à capital.
Além de SP e DF, os estados do Paraná e de Minas Gerais também investigam casos suspeitos da variante.