A partir desta terça-feira 07, está no ar enquete com os nomes cotados para a disputa pelo governo do Estado no próximo ano, de acordo com o que vêm sendo veiculado pela mídia estadual e conversas de bastidores no meio político.
A enquete não tem critério científico, e trata-se apenas de uma sondagem informal, apenas para avaliação do cenário. Cada leitor só poderá votar uma vez nos nomes apresentados, todos eles já anunciados como pré-candidatos.
Os políticos que hoje estão cotados para participar da disputa são:
MARCOS ROCHA – Governador de Rondônia e integrante do partido União Brasil, ele será avaliado por sua gestão, marcada pela organização do Estado, racionalização na aplicação de recursos, e por programas de impacto, caso do Tchau Poeira, e outras ações.
MARCOS ROGÉRIO – O senador permanece indefinido quanto a questão partidária após a fusão do DEM com o PSL para a formação do União Brasil, e é pouco provável que ingresse nesta legenda, onde está o adversário direto em eventual disputa ao governo, o atual governador. Rogério tem um bom portfólio de ações no Estado, mas ficou marcado nos últimos tempos pela defesa intransigente do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid, o que pode se traduzir em apoio dos bolsonaristas do Estado.
LÉO MORAES – Filiado ao Podemos, o deputado federal tem um bom histórico de mandato e não esconde de ninguém a pretensão de poder exercer cargo Executivo, seja à frente do Estado ou da prefeitura da capital. Tem costurado apoio político e pode ser um candidato competitivo na sucessão, se conseguir agregar lideranças do interior.
SAMUEL COSTA – Representante da esquerda rondoniense, com filiação no PCdoB, já concorreu à prefeitura da capital e tem experiência em campanha. Mas, para não passar da condição de mero figurante, vai precisar reverter a tremenda resistência que existe no Estado à políticos esquerdistas.
IVO CASSOL – Líder máximo dos Progressitas de Rondônia, Ivo Cassol é carismático e possuiu uma legião de admiradores em Rondônia. Apesar de ter tido problemas com a Justiça decorrentes de mandatos anteriores, manteve muito de seu prestígio entre o eleitorado, particularmente entre as pessoas de sua geração. Se concorrer, é provavelmente um candidato fortíssimo na disputa.
FÁTIMA CLEIDE – Ex-senadora e líder de alas do PT, ela exerceu um mandato produtivo na Câmara Alta, mas está há muito tempo fora de cargo público eletivo e também enfrentará o desgaste da imagem de seu partido perante a população. Se concorrer, terá muito trabalho para conseguir ser bem-sucedida.
HILDO CHAVES – Prefeito da capital e integrante do PSDB, Chaves já foi anunciado várias vezes como eventual candidato ao governo, recuando em seguida. Faz uma gestão razoável no seu segundo mandato à frente do Município de Porto Velho, mas não dispõe de muita projeção no interior. Também enfrenta problemas dentro da legenda, que está dividida no Estado e deve sofrer debandada do grupo liderado pelo ex-senador Expedido Junior.
VINICIUS MIGUEL – Surpresa de eleições recentes e filiado ao Cidadania, ele está atualmente exercendo a função se secretário municipal de agricultura de Porto Velho, e já manifestou interesse em participar da disputa. Se tiver apoios no interior e fôlego financeiro para a campanha, pode surpreender de novo.
CONFÚCIO MOURA – O veterano político do MDB possuiu um enorme histórico de cargos eletivos que ocupou ao longo da vida, inclusive sendo duas vezes governador. Licenciou-se recentemente da função de senador para articular a pré-candidatura ao governo. Pela dimensão do partido ao qual faz parte e pela sua trajetória política, pode ter peso considerável na disputa.
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