Hospital Francisco Amaral de Brito foi interditado / Foto: Divulgação

Uma situação que já vinha se arrastando por muitos anos chegou ao limite no final da semana passada, com a interdição do Hospital Francisco Amaral de Brito, por autoridades do Ministério Público (MP) e do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero)

Os problemas são inúmeros e vão desde estruturais até administrativos, situação que acabou levando a intervenção.

Em entrevista ao Extra de Rondônia, o secretário de Saúde do Município, Lutero Rosa Paraíso, explicou que os problemas que levaram a interdição foram sanados ao longo da semana, e a liberação de uso deverá ser aprovada na segunda-feira.

A intervenção ocorreu na sexta-feira, e entre os problemas apontados estavam insalubridade em consultórios médicos por causa do mofo, vazamentos, falta de ocupação de cargos de gestão.

Já havia relatórios acerca da situação com o MP, e como não houve ação o jeito foi interditar a unidade, transferindo pacientes para São Felipe e outras cidades da região.

Lutero admitiu que a situação ficou complicada, porém ressaltou que os problemas já vêm de gestões anteriores, há pelo menos oito anos.

No entanto, ele acatou com resignação a medida, e tomou as providências necessárias para atender exigências que foram estabelecidas para a retomada das atividades.

Apesar do esforço, em vistoria realizada nesta quarta-feira, 16, houve a detecção de outras situações que precisavam ser corrigidas, por isso a unidade permanece fechada.

Lutero garante que as novas exigências estão cumpridas também, e que a liberação deve ocorrer na segunda-feira, uma vez que o médico fiscal do Cremero só poderá fazer a vistoria em tal ocasião, uma vez que está de plantão até domingo.

sicoob

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