Sem se definir com relação à sucessão estadual, apesar de estar sempre com seu nome cogitado entre os postulantes à disputa, o senador Marcos Rogério acabou dormindo no ponto e permitiu que o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, acabasse se acomodando perfeitamente no projeto político-eleitoral que tentará reeleger o atual governador Marcos Rocha, em Rondônia (leia mais AQUI).
Muito mais antenado e participante do que acontece em Brasília do que atento aos desdobramentos políticos regionais, Rogério ficou preocupado em garantir o comando do PL em Rondônia para estar no mesmo partido do presidente Bolsonaro, na queda de braço que trava com Marcos Rocha para ter o apoio de Jair na sucessão, e acabou deixando escapar por entre os dedos um importante aliado.
E a perda de Chaves como sustentáculo pode lhe custar uma eventual eleição ao governo, posto que o prefeito de Porto Velho não está mal em popularidade no colégio eleitoral que tem mais da metade dos votos dos rondonienses.
É óbvio que o apoio de Bolsonaro é importante para as eleições deste ano, porém é evidente também que o presidente, que buscará a reeleição, deve procurar também vínculo com um grupo local de peso, e a aliança firmada na capital certamente terá tal perfil.