Jair Bolsonaro/Foto: Alan Santos

Um grupo de empresários se adiantou ao período eleitoral e tem pedido contribuições a representantes do agronegócio para a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o grupo diz agir em nome de Valdemar Costa Neto, presidente do PL e um dos líderes do Centrão, e do senador senador Flávio Bolsonaro (PP-RJ), um dos coordenadores da campanha bolsonarista.

A solicitação, porém, gerou apreensão uma vez que Costa Neto foi condenado e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e o senador Flávio Bolsonaro é investigado pela suspeita da prática de rachadinha junto aos salários de funcionários do gabinete quando era deputado estadual pelo Rio de Janeiro.

As abordagens teriam sido feitas por meio aplicativos de mensagens, como o WhatsApp “Foi ali que chegaram os primeiros pedidos, feitos de forma mais incisiva por Bruno Scheid, administrador de fazenda de gado em Ji-Paraná (RO). Também atuaram o pecuarista Adriano Caruso, de São José do Rio Preto (SP), filiado ao PL, e Cuiabano Lima, locutor de rodeios e secretário de Turismo de Barretos (SP)”, ressalta a reportagem.

Ainda segundo o texto, as trocas de mensagens ocorreram entre os dias 5 e 21 de fevereiro deste ano e os “arrecadadores propagaram um possível encontro de ruralistas com Bolsonaro, no início deste mês, para tratar de assuntos do setor. A reunião estaria sendo articulada pela Presidência.

Os ruralistas dispostos a contribuir com a campanha seriam convidados para um evento no mesmo dia em Brasília, com a presença de Costa Neto e de Flávio”. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite a arrecadação coletiva, a partir de maio, por meio de sites de vaquinha, mediante doações individuais. Posteriormente, o valor deve ser integrado à prestação de contas e os candidatos só recebem os recursos se a candidatura for confirmada.

sicoob

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