Eliane, Weslaine e Cláudia em visita à redação do site / Foto: Extra de Rondônia

A secretária municipal de Saúde, Weslaine Amorin, visitou a redação do Extra de Rondônia na tarde desta quinta-feira, 10, momento em que explicou as ações na pasta nesses quase 60 dias que está à frente do setor e esclareceu episódios envolvendo pacientes em Vilhena.

Ela esteve acompanhada da diretora do Hospital Regional (HR), Cláudia Lucrécia e da assistente social, Eliane de Fátima Beatto.

Inicialmente, Weslaine afirmou que o curto período é de conhecimento das ações da pasta, tendo como foco a Atenção Primária, paralelamente com atividades de combate à pandemia. “Entendo que, com o bom funcionamento da Atenção Primária, a rede especializada funciona bem melhor. Hoje temos uma Atenção Primária com importantes equipamentos e outros estão chegando ao Município, com a intenção de que a Saúde de Vilhena volte a ser referência. Mas isso não é da noite para o dia. Tem que existir planejamento e, juntamente com a minha equipe, trabalhamos nesse sentido”, analisa.

REFORMA DO HOSPITAL REGIONAL

Weslaine também falou sobre a reforma em andamento no Hospital Regional de Vilhena. Lamentou a queda do forro do refeitório que aconteceu nessa semana (leia mais AQUI), mas explicou que todo esse setor está dentro do projeto. “A reforma do Hospital Regional está dentro do prazo e a obra deve ser entregue até final de março. Nessa quinta-feira, inclusive, foi assinada, também, a ordem de serviço para reforma da lavanderia”, anunciou.

FALTA DE MEDICAMENTOS

Com relação à falta de medicamentos, a gestora afirma que muitos deles podem ser substituídos por outros que tenham a mesma eficácia e princípio ativo. Contudo, disse que a falta se dá devido ao aumento do valor por causa da covid-19. “O valor de uma ampola de dipirona, que era R$ 6,00, hoje custa R$ 14,00. E tem fornecedor que cobra até R$ 25,00. Muitas das compras de remédios, programadas antes do meu ingresso à pasta, fracassaram, porque não tinham produtos para entregar. Mas nenhum paciente corre risco de morte por falta dessas medicações. Nós providenciamos”, argumenta.

Por outro lado, ela mostrou sua indignação com profissionais de saúde que gostam do caos. “Isso é muito ruim para nós, da Saúde. Quem está na Saúde, está por amor e por fazer a diferença nas vidas das pessoas. Entristece-me muito ver uma coisa dessa. O que deveria ser apenas questão interna, depois, vai parar na imprensa. Estamos lá para fazer o melhor”, garante (leia mais AQUI).

EPISÓDIOS ENVOLVENDO PACIENTES

A titular da Semus também esclareceu dois fatos envolvendo pacientes que foram motivos de reportagem: um devido à suposta falta de atendimento para retirada de gesso do braço e outro pela morosidade para que um idoso consiga fazer uma cirurgia no braço (leia mais AQUI e AQUI).

Com relação ao primeiro fato, Weslaine acredita que o paciente não foi orientado da forma correta ou não tenha ido ao Centro Especializado de Reabilitação (CER), local em que são atendidos esses casos. “O médico orienta os pacientes com relação ao tempo para retirada do gesso ou outro procedimento. Acredito que ele não procurou o serviço correto no CER. Lá tem um servidor específico pra esse setor todos os dias, de manhã e tarde”, esclarece.

Já no caso envolvendo o idoso, ela explica que a responsabilidade é do Estado. “Não podemos fazer em Vilhena porque os materiais são do Estado. Inclusive, o Governo do Estado fez um processo seletivo para contratar ortopedista e sejam lotados em Vilhena e voltar a fazer esses procedimentos que hoje são encaminhados para Cacoal. Mas isso tem um tempo de tramitação. O Estado vai fornecer os materiais e os profissionais para que os pacientes não precisem se transladar a outros municípios”, esclareceu, afirmando, ainda, que já houve casos em que o Município teve que acionar o Ministério Público, mas, mesmo assim, o paciente teve que esperar.

 

 

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