Era um diversificado e dinâmico grupo de gerentes e supervisores, discutindo sobre os problemas e dificuldades da empresa. Então alguém sugeriu: Deixando de lado essa problemática, o que aconteceria se esta firma decidisse se transformar na empresa dos sonhos?
As respostas começaram a surgir: ela teria de ser uma organização sólida, com funcionários capazes, onde o clima de trabalho fosse agradável, com diversidade de produtos, lucrativa, em constante crescimento, com baixo giro de funcionários, com bom atendimento, com ética nos negócios, com boa comunicação e cujos colaboradores fossem participativos.
Neste momento percebeu-se que havia uma grande diferença entre a empresa atual e a idealizada. E agora, o que fazer? Constatamos que transformações seriam necessárias.
A seguir falou-se que esta empresa ideal só seria alcançada em cerca de dois anos. A tarefa inicial seria fazer uma definição clara e objetiva, por escrito, da organização dos sonhos.
Uma vez feita esta definição, o próximo passo seria realizar um esforço conjunto e pragmático para trazê-la do futuro para o presente, com rapidez. Ou seja, haveria necessidade de rever conceitos internos, rever o comportamento/postura dos funcionários, procurar determinar alguns padrões básicos de resultados e desempenho.
Parecia que estávamos mergulhados numa êxtase organizacional, porque a ideia era apaixonante, o sonho era grandioso demais para ser abandonado. Por outro lado, cada um queria deixar sua contribuição pessoal para o avanço desse projeto.
Na semana seguinte o grupo se reuniu novamente, para continuar explorando a mesma ideia. Então um dos gerentes foi escolhido para liderar o grupo na tarefa específica de descrever o perfil do gerente dos sonhos, para atuar na empresa dos sonhos! Ou seja, para que o projeto avançasse, era imprescindível definir o perfil da gerência para atuar com habilidade, profissionalismo e coerência.
Para surpresa nossa, em pouco tempo aqueles 12 colaboradores conseguiram chegar, por consenso, as 6 principais características do gerente ideal, que teria a incumbência de levar adiante nosso projeto de Empresa dos Sonhos.
Por que estou dizendo todas estas coisas? Hoje, em todo o lugar, as pessoas só falam em problemas e dificuldades. Todos se concentram em criticar a conjuntura, a guerra e a política. Estamos impregnados de ansiedade e insegurança.
Será que não é a hora de mudar o rumo, de criar um sonho, de pensar e conceber algo maior e superior no interior de nossas empresas? Onde está focada nossa visão? Quais são nossos sonhos? Será que não há nada útil e construtivo para fazer com nossos atuais recursos materiais e humanos?
Que a graça divina nos torne sábios e efetivos para enfrentar e vencer os desafios do presente. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.