Não se pode dar dados de pesquisas sem cumprir as exigências da Lei Eleitoral. Quem o fizer, vai ter que pagar multas pesadíssimas, o que é correto.
Mas pode-se comentar que, até agora pelo menos, todas as pesquisas feitas no país, apontam para uma polarização apenas entre os candidatos Jair Bolsonaro e Lula. Não há uma terceira via.
Nem Sérgio Moro. Nem Ciro Gomes. Muito menos João Dória. Os nanicos? Chance zero. O que se pode concluir é que há, no país, um percentual muito alto dos que não querem votar em nenhum dos dois candidatos ou ainda que estão indecisos. Ora, é nesta gente toda que alguns partidos acreditam. É dela que pode surgir uma terceira via possível, um nome novo, uma perspectiva diferente do que as apresentadas até agora.
Quem? O PSDB quer que seja Eduardo Leite, numa eventual parceria com a emedebista Simone Tebet, ela lançada há longo tempo e que não passou, até agora, de percentuais ridículos, numa candidatura que jamais decolou. Mas como fazer essa parceria, se o candidato tucano é João Dória, aquele que venceu fácil as prévias do partido, mas que jamais tenha crescido ante o eleitorado brasileiro? Essa questão é que está mexendo com o ninho do tucanato e com parte do MDB, ambos, certamente arrependidos, embora, claro, jamais admitirão isso, do lançamento dos nomes dos seus pretendentes à Presidência.
Eduardo Leite teria chances reais? Provavelmente sim, mesmo com a dificuldade, neste Brasil machista e ainda conservador, em sua maioria, em relação às causas LGBT, para aceitar um candidato declaradamente homossexual. Leite, contudo, seria a novidade ainda a se testar, já que todas as outras, apresentadas até agora, foram retumbantes fracassos.
Neste momento, quem está sendo beneficiado com esta divisão de votos e com os que não querem votar em nenhum dos dois candidatos de ponta? Não há dúvida alguma de que a vantagem é de Lula, infelizmente. Ele tem seu eleitorado cativo e pode assaltar bancos ou matar a mãe, que este eleitor não muda seu voto. Bolsonaro também tem os fanáticos a acompanhá-lo e, neste quesito, ambos também estão próximos, embora a vantagem do esquerdismo seja maior.
Acontece que, entre o eleitor que não se decidiu ou que não votaria em nenhum dos dois (e é este eleitor quem decidirá o pleito), ao não votar no conservadorismo e na direita, ele estará, mesmo sem querer, apoiando o candidato do socialismo e da esquerda. Corremos o risco, portanto, de nos tornarmos uma república venezuelana, através do voto.
A esperança, contudo, ficará para o segundo turno, quando ainda poderemos nos salvar de Lula e da esquerda desesperada de voltar ao poder, com tudo o que já conhecemos. Então, será na hora H da eleição que decidiremos se queremos um país conservador ou um que se assemelhe ao regime de Maduro, da Argentina, de Cuba e outros, em que o esquerdismo caminha para destruí-los. O brasileiro comum é quem vai decidir. Decidirá como? Esta é a pergunta cuja resposta vale alguns milhões de dólares.
E A DISPUTA PELO SENADO? JAQUELINE OK, MARIANA E EXPEDITO AINDA NÃO. HÁ DÚVIDAS SOBRE AMIR, BAGATTOLI, ACIR E VINICIUS
Novidades no front da política rondoniense? Por enquanto, o que mais se aguarda é a confirmação de que a deputada federal Mariana Carvalho oficialize seu ingresso no Republicanos, porque, passados praticamente seis dias do evento, até agora não apareceu nada oficial sobre o assunto. Como Mariana ainda não se pronunciou, o presidente regional, deputado Alex Redano, avisou que só falará sobre a filiação, depois de pronunciamento da jovem e atuante parlamentar. Até agora, apenas Jaqueline Cassol está oficialmente postada como candidata. Presidente regional do PP, ela já fechou parceria com o candidato ao governo, Léo Moraes, do Podemos e tem sido procurada também pelo candidato Marcos Rogério, do PL. Jaime Bagatolli ficou no PL, mas, mesmo com a pressão dos seus simpatizantes, ainda não sabe se terá o aval da sigla para ser candidato. Neste contexto, Marcos Rogério também tem muito perto de si, outro nome poderoso: o do ex-senador Expedito Júnior. Ele também ainda não oficializou sua candidatura. Já o MDB, ao menos por enquanto, tem apenas o nome de Amir Lando, mas, até agora, não há confirmação definitiva sobre o assunto. No PDT, Acir Gurgacz continua dizendo que vai concorrer, embora esteja sem seus plenos direitos políticos. Quem será o representante da esquerda nesta disputa? Até agora o assunto não está claro. Depois que Daniel Pereira decidiu concorrer ao Governo, não há decisão de um nome de consenso. Ele pode vir do PSB, caso o advogado e professor Vinicius Miguel opte pela disputa ao Senado.
QUATRO CANDIDATOS COM CHANCES DE CHEGAR AO GOVERNO. ATÉ AGORA, NADA APONTA PARA NOVOS NOMES
Mesmo passado o período do registro de nominatas para a Câmara e Assembleia, muita água ainda vai rolar embaixo da ponte, até o dia 18, quando as relações definitivas deverão ser enviadas à Justiça Eleitoral. Haverá mudanças, que ninguém duvide. Tudo ainda está sendo conversado. Na disputa pelo governo, contudo, há até agora os mesmos quatro nomes já anunciados: Marcos Rocha, liderando uma grande aliança de partidos, com o União Brasil; o senador Marcos Rogério, que comanda o PL e está formando também parcerias com partidos como o PSD, de Expedito Netto e tenta aproximação com o PP, de Jaqueline Cassol; Léo Moraes, do Podemos, que já fechou com Jaqueline e o PP e busca novos aliados e, por fim, já que foi o último a entrar na disputa, Daniel Pereira, que batalha para ser o nome da esquerda rondoniense na corrida pelo Governo. Ele já tem o aval do PT e conversa com o PSB de Mauro Nazif. Pelo menos até agora, não há outros nomes que possam ser considerados viáveis, nesta batalha pelo Palácio Rio Madeira/CPA. Portanto, ao menos pelo quadro até agora posto, a disputa será mesmo entre este quarteto. A única mudança seria a inclusão de Vinicius Miguel como postulante ao Palácio. Dos quatro, quem serão os dois que irão para o segundo turno?
ROCHA E HILDON JUNTOS, NA TV, TROCAM ELOGIOS E CONFIRMAM: ALIANÇA POLÍTICA ESTÁ CONSOLIDADA
Uma entrevista inédita na TV, reuniu nesta quinta-feira o governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves. Foi no programa SBT Rondônia, apresentado pelo jornalista Domingues Junior. No encontro, muita troca de gentilezas e comentários sobre a parceria. No meio da conversa bem humorada, sobraram palavras de elogios a dois assessores diretos de ambos. Rocha começou falando que as duas administrações tem visões semelhantes em relação ao que chamou de “Gestão de Pessoas”. O Governador lembrou que ele e Hildon têm assessores muito importantes e citou, no caso dele, o nome do Chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves e, no caso de Hildon, o do advogado Fabrício Jurado. Rocha brincou que Hildon queria lhe “roubar” Júnior, mas ele só aceitaria que Fabrício Jurado fosse para o governo. Hildon retrucou: “eu queria ficar com os dois”! O Prefeito destacou que há mesmo visões semelhantes entre ele e Rocha, destacando que ambos dão prioridade para técnicos e não políticos, para funções consideradas entre as mais importantes. Acrescentou: “se o político fica acima dos técnicos, o político não os deixa trabalhar!”. Vários outros temas comuns foram comentados na entrevista, como pandemia, obras e até a construção do hospital de urgência e emergência de Porto Velho. A parceria, ficou claro, está muito consolidada. Há quem ainda duvidava que isso fosse ocorrer. Mas, ao que pareceu, é um acordo selado e dele não há mais volta. Por falar em Hildon Chaves, ele é o entrevistado especial do programa SIC News desta-sexta à noite, da SICTV/Record. Durante uma hora o Prefeito vai ser entrevistado por Everton Leoni e Meiry Santos, além de responder perguntas dos telespectadores. Começa às oito da noite.
EM MENOS DE 24 HORAS, FEDERAL FAZ DUAS OPERAÇÕES NO ESTADO. A DESTA QUINTA FOI EM GUAJARÁ MIRIM
Mais uma enxadada. Mais minhocas arrancadas. Está assim em Rondônia: há semanas em que, quase todos os dias, há uma operação policial, seja da civil ou da Federal. Nesta semana, primeiro ocorreu ação da PF na área da saúde, com suspeitas de contrato ilegal e pagamentos irregulares para um laboratório, contratado desde o governo passado e que presta serviços ao Estado desde 2014, ou seja, há quase oito anos. Menos de 24 horas depois, mais uma vez outra operação da Federal ocorreu no Estado, desta feita em Guajará Mirim. O golpe por lá envolvia servidores do Detran e despachantes, suspeitos de liberar documentos para que carros fossem registrados como se tivessem sido comprados na Área Livre de Comércio, em Guajará, recebendo descontos de tributos, que seriam vendidos em valores de mercado, em outras regiões. A liberação ilegal do Gravame dos veículos só poderia ser feita com o envolvimento de servidores. Pelo menos três deles já foram afastados dos seus cargos e estão proibidos de comunicação entre si. A Polícia Federal diz que as investigações continuam e que já existe considerável quantidade de envolvidos. Embora sem precisar mais detalhes, a PF informa que existem indícios de que grande número de veículos foram objeto da fraude, segundo se apurou até o presente momento. O esquema teria causado graves prejuízos aos cofres públicos, com a redução ilegal dos tributos.
FIERO HOMENAGEIA JORNALISTAS E PRESIDENTE RELATA AÇÕES FEITAS DURANTE A PANDEMIA
Durante homenagem ao Dia do Jornalista, num café da manhã, nesta quinta, na Fiero, o presidente Marcelo Thomé fez um breve relato de ações que o Sistema S, capitaneado pela própria Federação, fez em apoio a uma série de medidas para combater o Coronavírus e apoiar iniciativas que pudessem ajudar a por fim à pandemia. Num relato resumido, Thomé relatou que “em um curto espaço de tempo as entidades Fiero, Sesi, Senai e IEL Rondônia, se reinventaram e criaram estratégias para auxiliar as indústrias no enfrentamento ao vírus”. Lembrou que “a área de Saúde e Segurança na Indústria desenvolveu protocolos de saúde por meio de consultorias, sobre assuntos ligados às medidas legais; medidas gerais de prevenção; medidas de comunicação; medidas de controle; medidas de higiene; medidas de identificação e isolamento de pessoas infectadas”. Já na área da educação, destacou Thomé, “tanto Sesi quanto Senai se remodelaram e, em um curto espaço de tempo, ofereceram alternativas digitais aos seus alunos, de forma a não comprometer o aprendizado. Famílias em situação de vulnerabilidade e impactadas pela pandemia foram beneficiadas, graças a uma ação desencadeada pela Fiero, que adquiriu quatro toneladas de alimentos. As doações das demais indústrias renderam um total de oito toneladas. Através do programa +Manutenção, o SENAI realizou o conserto de respiradores pulmonares”. Ainda no mesmo contexto, o presidente da Fiero informou aos jornalistas que “em Rondônia, foram devolvidos em funcionamento, seis aparelhos para o Hospital de Base e Cemetron. No Brasil, a rede recuperou mais de dois mil ventiladores pulmonares. A Ação rendeu o reconhecimento do Ministério da Economia”.
OUTRAS AÇÕES, O AMAZÔNIA MAIS 21 E O ÍNDICE DE 94 POR CENTO PARA ALUNOS EGRESSOS DO SENAI RONDONIENSE
Mas houve muito mais ações, desde o começo, o auge e a diminuição da força da pandemia. Marcelo Thomé explicou, por exemplo, que “unidades do Senai de Porto Velho e Vilhena, confeccionaram máscaras em TNT para doação à instituições filantrópicas e aos atendentes e pacientes das unidades do Sesi Saúde. Produziram máscaras de tecido deixando as demais unidades Fiero, Sesi, Senai e IEL autossustentáveis”. Além disso, lembrou, “em parceria com a Fecomércio, foram confeccionadas 50 mil máscaras de tecidos, doadas para os trabalhadores da indústria e do comércio do Estado”. Afora isso, na explanação ao grupo de representantes da imprensa, homenageados, o presidente da Federação das Indústrias ainda apresentou outras informações relevantes. Uma delas: o Senai de Rondônia, em 2020 ficou em primeiro lugar no Sistema de Avaliação Profissional (SAEP), obtendo nota 8,6, sendo que a média do Brasil, foi de 7,8. Em 2021 atingiu a média de 8,9 entre os cursos avaliados”, comemorou. Enfatizou ainda que “o Fórum Amazônia+21 aconteceu de forma virtual, diretamente da CNI, em novembro de 2020. O evento foi uma iniciativa para mapear perspectivas e buscar soluções para temas relacionados ao desenvolvimento da região e melhoria da qualidade de vida dos mais de 23 milhões de cidadãos que vivem na Amazônia Legal”. Thomé abordou ainda vários outros temas, lembrando de questões ambientais, do desenvolvimento sustentável e de outros assuntos de grande importância, liderados pela mais importante entidade da nossa indústria, incluindo a importante informação de que “pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que índice de empregabilidade dos egressos do Senai em Rondônia, atinge 94 por cento”.
UMA VAGA PARA CADA DOIS CANDIDATOS: CONCURSO DO IBGE ACONTECE NESTE DOMINGO, EM TODO O ESTADO
A média é boa, em relação a chances de passar nas provas. Quase a metade dos rondonienses que farão a prova do IBGE, neste domingo, em todo o Estado, poderá ser aprovada. São cerca de 1.500 vagas para recenseadores e outras 225 para agentes censitários. O número de concorrentes será na faixa de quatro mil. O exame será realizado em todos os municípios rondonienses. O cartão de confirmação da inscrição com o local de prova, pode ser acessado no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), empresa organizadora do certame. De acordo com o IBGE os candidatos farão uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, com 50 questões, divididas em 10 questões de Língua Portuguesa, 10 questões de Matemática, 5 questões sobre Ética no Serviço Público e 25 questões de Conhecimentos Técnicos. A previsão de contratação dos agentes censitários é a partir de 31 de maio. Já a convocação para o treinamento e contratação dos recenseadores estão previstas para o mês de junho. O censo nacional, que custará em torno de 2 bilhões e 292 mil reais, começa no dia 1º de agosto. O objetivo do IBGE é publicar a contagem populacional de todos os 5.568 municípios ainda neste ano e todos os outros resultados em meados de 2023.
PERGUNTINHA
Qual sua opinião sobre frases do ex-presidente Lula, criticando a família tradicional e afirmando que o aborto deveria ser uma questão de saúde pública?