Após reunião da Prefeitura de Vilhena com o Fundo Nacional da Saúde nesta quarta-feira, 27, o Governo Federal emitiu a ordem bancária para pagamento do recurso de R$ 400 mil que estava atrasado, para cumprir o convênio com Vilhena na reforma do postinho do Cristo Rei.
Agora, a obra que está 33% concluída e desde outubro de 2021 aguardando o pagamento, poderá ser retomada.
“No Seminário de Qualificação da APS, Atenção Primária à Saúde, que acontece aqui em Brasília, encontrei o diretor executivo e financeiro do Fundo Nacional da Saúde, Dárcio Guedes Junior. Solicitei a ele o pagamento da reforma do postinho de saúde do Cristo Rei e ele se comprometeu em realizar o depósito. Então, 15 minutos após a reunião, recebemos a confirmação que o processo evoluiu para pagamento e que a ordem bancária foi emitida. Com isso poderemos retomar a reforma e também aplicar os R$ 400 mil que investiríamos nesta obra em outros setores que também precisam”, explica a secretária municipal de Saúde, Weslaine Amorim, que esteve acompanhada do coordenador da Atenção Básica, José Aparecido.
O prefeito Eduardo Japonês comemorou a solução do problema e revela que chegou a assinar autorização para o pagamento com recursos próprios, em face do atraso. A previsão é que a obra seja concluída ainda neste ano como parte da grande iniciativa de reforma de todas as unidades de saúde de Vilhena pela Prefeitura.
A OBRA
Executada pela empresa Fatorial Construções, de Porto Velho, vencedora da licitação, a reforma contempla todos os setores da unidade de saúde, envolvendo uma área total de 556 m², com fundações diretas em concreto armado, estrutura de concreto armado, paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos furados, revestimento cerâmico de parede, proteção de selador, emassamento e pintura de paredes, instalação de esquadrias de alumínio (portas dos compartimentos de lixo), esquadrias de vidro temperado (janelas e portas), cobertura com telha termo acústica e estrutura da cobertura em madeira, instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e de combate a incêndio, pavimentação interna em piso granilite e calçamento externos.
ALVO DE CONTROVÉRSIA
O caso foi levado diversas vezes à tribuna do Legislativo pelos parlamentares, já que o local foi alvo de furto e estava sendo usado por usuários de drogas. Pagani chegou a dizer que as obras estavam paralisadas porque a prefeitura emitiu documento fraudulento ao Ministério da Saúde (MS) e cometeu erro bizarro no processo (leia mais AQUI, AQUI e AQUI).