O vereador Magnison da Silva Mota irá passar uns dias na “Cidade Maravilhosa” por conta do erário público de Cacoal, a título de participar de um curso de capacitação para parlamentares.
A viagem ao Rio de Janeiro (RJ) acontecerá entre os dias 23 e 28 deste mês, e custará aos cofres do Poder Legislativo Municipal o montante de R$ 3.277,57, aumentando um pouco mais a quantia de verbas que o contribuinte já gastou com a Câmara em geral em custeio de diárias, conforme matéria que o Extra de Rondônia divulgou na semana passada (leia mais AQUI).
O Portal da Transparência do Legislativo informa a justificativa apresentada pelo parlamentar: participação em Curso de Capacitação para Vereadores, Servidores e Assessores do Poder Legislativo Municipal, promovido pela empresa Valeriote Cursos, Consultoria, Gestão e Empreendedorismo Ltda.
O caso gera questionamentos no município, principalmente nas redes sociais.
“DESPERTOU MEU INTERESSE”, DIZ PARLAMENTAR
Entrevistado pelo Extra de Rondônia na tarde desta quarta-feira, 18, Magnison disse que o curso é importante para obter conhecimento das atividades parlamentares.
“Recentemente fui em Brasília, na Marcha dos Vereadores, e aprendi muitas coisas sobre legislação eleitoral e o trabalho do parlamentar. Isso despertou meu interesse nos cursos. Há muitas cosas que não sabemos e sei que o curso vai ajudar nas minhas ações legislativas. Por não ter muito estudo, a gente, às vezes, não sabe como agir em alguns setores. Nossa visão muda e isso está me ajudando, inclusive, nos discursos e na forma de analisar os projetos na Casa de Leis. Na há nada ilegal nisso. Se tiver oportunidade, eu recomendo que participem dos cursos. Por outro lado, o vereador que tiver usando isso de má-fé, tem que responder por seus atos”, explica.
Sobre algumas críticas que o caso está gerando nas redes sociais no município, Magnison foi enfático: “quem critica, não soma por Cacoal. São pessoas que perderam na campanha eleitoral e só gostam de criticar. Na verdade, essas pessoas (não todas) gostariam de estar no lugar de um vereador eleito”.