Os que não são mais tão jovens, não esquecem do comercial dos anos 80 do shampoo Denorex, aquele que parece mas não é.
Está como o emaranhado de acordos políticos em Rondônia, que são fechados à noite, mas no amanhecer já mudam completamente. Um dos principais fatores para que a gente lembre do Denorex é a disputadíssima vaga ao Senado. Quem não era candidato, vai ser. Quem é, pode cair fora. E quem está de um lado pode saltar para o outro.
Tudo isso está acontecendo. Vamos aos fatos e as perspectivas. Primeiro: Daniel Pereira, que era candidato ao Senado e se postou como concorrente ao governo, voltou a anunciar que vai mesmo entrar na batalha do Senado. Expedito Júnior, que é o nome do PSD, já confirmado oficialmente, aliás, pode não ser mais, caso isso ajude a composição que quer levar Marcos Rogério ao Governo. Jaime Bagattoli, o nome do PL, ainda pode ficar de fora, caso a boataria de que Marcos Rogério estaria a busca de uma terceira via, seja confirmada. Quem seria esse misterioso nome? Há quem diga que pode ser de uma mulher, mas, é claro, ninguém sequer fala publicamente sobre o assunto.
Outra dúvida que ainda paira no ar: a deputada Mariana Carvalho vai mesmo ao Senado? Todos que a conhecem dizem que sim, que ela está trabalhando para isso. Mas, até agora, ela não declarou publicamente sua intenção. Irá mesmo ser o nome do grupo palaciano, comandado pelo governador Marcos Rocha, como já foi anunciado? A tendência é que sim, mas ainda há uma correnteza forte a ser superada, para que o martelo seja batido. Outra mudança importante, que certamente afetará não só a disputa ao Governo, mas também ao Senado. Vinicius Miguel, o nome da chamada Frente Popular das esquerdas para o Governo, estaria se articulando para disputar com o apoio do MDB e do PDT, o que poderia mudar completamente o quadro.
Claro que já há definições que não vão mudar. Marcos Rocha, Marcos Rogério e Vinicius Miguel estão certos na disputa pelo Governo. Léo Moraes também está neste pacote, mas ainda tenta se articular, com uma boa nominata à Câmara Federal. Tem Jaqueline Cassol como forte nome ao Senado. A dobradinha se manterá até outubro? Nomes como os do ex-senador e ex-ministro Amir Lando, lançado pelo MDB, ainda dependem de conversações do partido com outras siglas. Parte do partido prefere se aliar com o grupo de Marcos Rocha; outro grupo quer optar por Marcos Rogério e há uma terceira ala que não descarta estar com Vinicius Miguel. Léo Moraes, na verdade, também tenta se aproximar dos emedebistas. Ou seja, o MDB está dividido, como sempre esteve, mas pode ser o fiel da balança, na eleição estadual. Vem ainda muita surpresa por aí. Ainda não se sabe quando e onde, porque o quadro do Denorex muda a toda a hora. Parece, mas não é! Essa pode ser a frase do antigo comercial que se adequa perfeitamente a este período pré-eleitoral em Rondônia.
VEM AÍ UMA BOMBA ATÔMICA NA DISPUTA PELO SENADO, COM INTERVENÇÃO DIRETA DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO
Preparemo-nos: vem aí uma bomba atômica na disputa eleitoral rondoniense. Não se sabe se ela será lançada ainda esta semana ou um pouco mais à frente, mas é bom que a gente se prepare para uma grande explosão que o caso vai causar, nos meios políticos. caso se confirme Tudo faz parte de uma questão que, se ignorada, pode significar uma tradução absolutamente errada da realidade. Entre os grupos de apoiadores ao governo federal, quem escolherá o nome principal para a corrida ao Senado, será o presidente Jair Bolsonaro e seu grupo político, incluindo seus filhos. Não só em Rondônia, como em todo o país, o martelo será batido pelo grupo que comanda o Palácio do Planalto. Bolsonaro tem dito que tão importante quanto a reeleição dele, é eleger também a maioria dos senadores. Quem conhece um pouco da política nacional, sabe exatamente os motivos. Em Rondônia, há pelo menos três nomes – mas podem aparecer ainda outros – que se encaixam nesta filosofia: Mariana Carvalho, Jaime Bagattoli e ainda Jaqueline Cassol, por que não? Qual seria a candidatura preferida? Ou Bolsonaro poderia apoiar mais de um nome? Há quem acredite, obviamente sem qualquer prova concreta, mas apenas via elucubrações, que a missão do futuro Senado, se sob maioria bolsonarista, seria defenestrar alguns dos ministros do STF, que hoje o Planalto considera partidários e defensores da esquerda. Por aqui, temos várias candidaturas postas: Amir Lando, Mariana Carvalho, Expedito Júnior, Daniel Pereira, Jaime Bagattoli, Jaqueline Cassol, Benedito Alves e Ramon Cujuí, ao menos até agora. Mas bolsonaristas, apenas dois ou três.
OUTRA BOMBA: DÍVIDAS DA SANTO ANTÔNIO ENERGIA ESTARIA BATENDO NOS 19 BILHÕES DE REAIS?
Outra bomba, desta vez na economia, mas já pronta para explodir, relaciona-se com um dos maiores consórcios de empresas sediados em Rondônia. O assunto já preocupa autoridades e empresas de todo o país e no exterior, associadas à Hidrelétrica Santo Antônio Energia, que construiu no rio Madeira, uma das maiores hidrelétricas do Brasil e uma das maiores do mundo. O motivo? A grandiosa organização já teria, neste momento, uma dívida superior a 1 bilhão e 200 milhões de reais, depois de um prejuízo que teria sido registrado de 1 bi, apenas no ano passado. Há informações, obviamente não oficialmente confirmadas, mas num relatório do setor, de que o total das dívidas da empresa, estaria batendo na faixa dos 19 bilhões de reais. O assunto já preocupa não só os acionistas (Furnas é o principal deles), como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, mas principalmente o governo federal, é claro, que trabalha para a privatização das empresas da área de energia. Certamente a se confirmar toda essa situação crítica, o governo terá que usar dinheiro dos impostos, pagos pelo brasileiro comum, para não permitir que a empresa sediada em Rondônia, fique numa situação extremamente negativa, antes da privatização, em estudo, do sistema Eletrobras. Com toda esta dívida, caso ela se confirme, poderia, claro, não haver interessados na compra da Santo Antônio.
MOSQUINI APRESENTA PROJETO QUE ACABA COM PAGAMENTO DE VISTORIA PARA VEÍCULOS ZERO QUILÔMETRO
Projeto de um parlamentar rondoniense, em defesa do contribuinte e contra a absurda carga de tributos, taxas e emolumentos, feitas pelos Detrans (claro que o nosso, o de Rondônia também!), certamente vai dar o que falar. O líder da bancada federal, deputado Lúcio Mosquini, apresentou à Câmara proposta que “defende a extinção da cobrança da vistoria em veículos novos, zero quilômetro”. Para o parlamentar, “isso chega a ser um absurdo, porque a única finalidade seria apenas arrecadar mais impostos para o governo, sacrificando a população que já está abarrotada de impostos para pagar. Mosquini explica que “os veículos saem de fábrica aferidos em todos padrões e normas de segurança exigidas pelo Inmetro. Não faz sentido, após tudo isso, o cidadão ter que pagar uma inspeção veicular em um automóvel ou moto zero quilômetro”. O parlamentar se diz favorável às vistorias, “desde que seja particular e opcional”. Mosquini condena é a obrigatoriedade. “Se antes da transação comercial o veículo estava apto para circular, após a transferência de propriedade, salvo a vontade do comprador, por qual motivo deve ser vistoriado?”, questiona. A cobrança de vistoria rende milhões de reais a empresas que são terceirizadas pelos Detrans em todo o país. Imagine-se o volume de dinheiro que o brasileiro, já sugado de todos os lados, pagando tantas coisas aos governos de todos os níveis, tem que pagar também ao comprar seu carro.
MULHERES DO UNIÃO BRASIL TÊM GRANDE ENCONTRO NESTE SÁBADO, EM PORTO VELHO
Liderada pela ex-vereadora, jornalista e candidata a deputada federal Cristiane Lopes, o grupo feminino do União Brasil tem importante agenda para este sábado. A partir das 17h30, no Hotel Golden Plaza (avenida Jorge Teixeira), acontecerá o 1º Encontro do União Brasil Mulher do Estado. Coordenada pela própria Cristiane e uma equipe que trabalha duro para o sucesso do evento, a reunião pretende reunir grandes lideranças femininas do partido, resultado da fusão do DEM com o PSL. Já confirmaram presenças, por exemplo, a primeira dama do Estado e secretária de ação social, Luana Rocha e a primeira dama de Porto Velho (candidata à Assembleia Legislativa) Ieda Chaves. A coordenadora do movimento feminino do União Brasil e também candidata a deputada estadual, Liana Lima; a vereadora, que disputar uma cadeira na Câmara Federal, Rosária Helena; Mari Braganhol, também candidata, entre várias outras mulheres de destaque no partido, participarão do evento, que terá palestras e apresentações de todas as que irão participar do pleito de outubro. Cristiane Lopes está convidando a todas as mulheres do partido ou simpatizantes, para que prestigiem o grande evento do sábado.
FEIRA DO AGRONEGÓCIO QUE QUER FATURAR 1 BI, COMEÇA NESTA SEGUNDA-FEIRA, EM JI-PARANÁ
Grandes negócios, apoio de bancos, mobilização de um setor que é vital para a economia de Rondônia, homenagem às mulheres; capacitação técnica, apresentação de produtos de cada nova tecnologia: tudo isso num só evento. A nona edição da Rondônia Rural Show, que começa na próxima segunda-feira, dia 23 e vai até o sábado, dia 28, está prevendo a presença de mais de 200 mil visitantes e vendas de mais de 1 bilhão de reais, um recorde entre todas as edições. A feira ficou fora do calendário oficial do Estado por dois anos, por causa da pandemia do Coronavírus. No atual governo de Marcos Rocha, ela só foi realizada em 2019, quando chegou a faturar mais de 750 milhões de reais. Além de possibilitar parcerias e fechar novos negócios, A Rondônia Rural Show vai proporcionar aos visitantes uma programação diferenciada, também com a participação de vários parceiros e secretarias, todas unidos no esforço da organização e realização do evento. Uma das atrações será a do treinamento aos visitantes de como avaliar raças bovinas, além de outra, a do 1° Concurso de Qualidade de Queijos de Rondônia. Um Talk Show, encontro que tem por objetivo reunir as mulheres que se dedicam diariamente no desenvolvimento da produção agrícola no Estado, igualmente fará parte da programação. No mesmo espaço, haverá palestras, troca de informações e homenagens às mulheres de destaque no agronegócio do nosso Rondônia.
RANIERY COELHO REELEITO POR UNANIMIDADE PARA CONTINUAR COMANDANDO A FECOMÉRCIO
Merece o maior destaque, um evento ocorrido nesta semana: a reeleição, para um período de mais quatro anos, de Raniery Coelho, para a presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Rondônia, a Fecomércio, uma das entidades mais atuantes no contexto da representação patronal do Estado. A Fecomércio que tem sido de grande importância para ações que influem diretamente na qualidade das relações com a classe comerciária e com todos os eventos que tornam o comércio um setor vital para o desenvolvimento de todas as regiões desta terra de Rondon. Raniery e a sua diretoria, foram eleitos por unanimidade. A posse do grupo eleito para comandar a entidade até 2026, está marcada para o próximo dia 22 de junho. Raniery agradeceu o apoio recebido dos sindicatos patronais filiados e garantiu que no novo mandato irá “manter o foco na administração austera e com sustentabilidade”. Lembrou ainda que “o Sistema irá investir na nova sede da federação e no fortalecimento das estruturas dos braços sociais, o Sesc e Senac”. A nova diretoria executiva da Fecomércio tem ainda nomes como os de Pedro Juca de Oliveira, Julio Cezar Gasparelo, Leonardo Calixto da Silva, José da Silva Honório; Glaci Kern Hartmann, Hélio Hirayuki Natori, Diego Prado Aguiar e Abraão Lima Viana.
FALTA ATÉ DIPIRONA NOS HOSPITAIS PAULISTAS E PROBLEMA SE EXPANDE PARA O RESTO DO PAÍS
Já chegou a São Paulo, está avançando para outros Estados e, por aqui, também corremos o mesmo risco, infelizmente. A falta de medicamentos nos hospitais, tanto da rede pública quanto de privada, já preocupa as autoridades em São Paulo e acende um sinal de alerta em nível nacional. De acordo com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde paulistas, os municípios reclamam a carência de pelo menos 43 tipos de remédios, o que tem gerado até adiamento das cirurgias eletivas, retomadas com a queda de casos de Covid-19. A lista vai desde antibióticos, como a clindamicina e a piperacilina sódica; analgésicos e anti inflamatórios e até a dipirona, muito receitada por médicos que não aceitavam o uso do kit antiCovid e receitavam o medicamento para que o doente ficasse em casa e só fosse ao hospital, caso sentisse algo mais grave. Até soro fisiológico já está faltando. O Ministério da Saúde e a Anvisa dizem que as causas apontadas para o problema são: desorganização do sistema de produção após a pandemia; falta de insumos e de matéria-prima; falta de embalagens e aumento da demanda. Ao menos até o meio desta semana, nas farmácias de Porto Velho, não havia sido detectada nenhuma falta de medicamentos, assim como nos hospitais. Mas todos estão em alerta.
PERGUNTINHA
Alguém aí considerou uma grande surpresa a decisão do ministro Dias Tófolli, escolhido como relator, em rejeitar denúncia do Presidente da República, Jair Bolsonaro, que pediu abertura de processo contra outro ministro, Alexandre de Moraes, por abuso de autoridade?