Conforme as gerações vão mudando, os hábitos também mudam, geralmente influenciados pelas tecnologias da época. Nos dias atuais o avanço da tecnologia exige com que as pessoas estejam conectadas a rede da internet o tempo todo. Seja para agendar uma consulta ao médico ou estudar para uma prova importante, precisamos estar conectados à internet. Sendo um dos principais meios para estudar, trabalhar ou resolver quaisquer tipos de problema, estar com o celular na mão é indispensável.
Os recursos tecnológicos em 2022 trazem uma facilidade e comodidade para o dia-a-dia das pessoas, como nunca houve antes na história da humanidade. No entanto, trazem também consigo uma dependência perigosa. Esse estilo de vida, 100% conectado, têm gerado alguns vícios para aqueles que passam boa parte do seu tempo usando dispositivos eletrônicos como celulares, tablets e notebooks.
Celulares e smartphones
Os celulares passaram a ser o principal dispositivo eletrônico das pessoas hoje em dia. Antes com funções simples de apenas fazer e receber ligações, hoje possuem poderosos processadores capazes de rodar programas e jogos que antigamente só computadores conseguiram rodar. Com o avanço da potência dos smartphones, as empresas passaram a investir mais no desenvolvimento de aplicativos para celulares e assim, estarem mais perto de seus clientes.
Sendo um aparelho essencial hoje em dia, os smartphones acabam sendo um item obrigatório para quase qualquer idade, desde crianças a idosos. O problema é que, ao mesmo tempo que o usuário tem fácil acesso a notícias, vídeos e mensagens, quando ele passa a não poder estar próximo ao celular, a sensação de ansiedade ou medo podem surgir. O vício em celulares chegou a ser nomeado como “nomofobia”, sigla em inglês que significa “no-mobile-phobia” ou em português, medo de ficar sem o celular. Em pesquisa ao Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro 34% das pessoas entrevistadas dizem ter ansiedade longe dos celulares.
Jogos de azar e apostas
Atividades ligadas a jogos em computadores ou celulares é muito comum, sendo que a grande maioria possui um jogo instalado em seus dispositivos. Alguns desses jogos podem ser educativos e construtivos. Porém para o público que gosta de jogos competitivos ou esportes, muitas vezes, o ato de apostar torna as coisas mais interessantes. Diversos aplicativos e sites possuem plataformas atrativas de apostas e jogos de azar.
Desde o início da regulamentação das apostas esportivas no Brasil no ano de 2018, o mercado de apostas online cresceu muito. O lado bom disso é que aumentou a existência de cassinos online seguros no Brasil. Porém ao mesmo tempo é necessário ter cuidado, pois o ato de apostar é altamente viciante, uma vez que o usuário quer sempre ganhar mais ou recuperar aquilo que perdeu em aposta. Os impactos negativos de um vício em jogos de azar e apostas podem ser muito destrutivos. Pensando nisso, hoje existem cassinos com depósitos baixos, ou seja, que permitem que o usuário tenha a experiência de jogar sem correr altos riscos.
Redes sociais
Associado ao fato de estarem sempre conectados à internet, os jovens são quem mais sofrem dos vícios em redes sociais. As redes sociais foram criadas para diminuir a distância e comunicação entre as pessoas, porém a interação constante e instantânea que ela possibilita, gera em muitos jovens a necessidade de estar sempre atento as suas redes sociais.
Essa dependência acaba gerando um ciclo vicioso, onde a pessoa depende da reação das outras pessoas em suas redes, e por tanto quer estar constantemente postando fotos e vídeos. O uso destes aplicativos acaba gerando uma sensação de prazer momentânea, mas que ao longo prazo, tornam o usuário dependente deles. Essa dependência pode levar a casos de ansiedade e depressão, uma vez que as redes sociais criam um universo paralelo ao da realidade da vida das pessoas.
Internet
Todos os meios para vícios citados a cima basicamente só existem devido à existência e evolução da internet. O que de fato transformou a internet em um ambiente de uso diário foi a sua versatilidade e praticidade, hoje o mundo está interligado a ela, e todos precisam dela não só para trabalhar ou estudar, mas sim para o momento de lazer.
Com as novas plataformas de streaming, as pessoas passaram a estar cada vez mais entretidas e retidas na frente da tela. O uso do computador e de telas em excesso pode ser prejudicial para o corpo. Alguns dos problemas mais conhecidos são as dores na coluna, devido ao tempo excessivo sentado em uma cadeira em frente ao computador.
O Transtorno do Vício em Internet, como é chamado o vício em internet, pode ser comparado com o uso de drogas. No mundo já são mais de 50 milhões de pessoas que sofrem de algum vício relacionado à internet. Em uma pesquisa feita nos Estados Unidos no estado de Washington encontrou que 8% dos usuários de internet são viciados ou utilizam ela para manter outros vícios como discutidos acima, o uso das redes socais, aplicativos em celulares, ou jogos eletrônicos de azar ou não.
A internet em si tornou-se indispensável no estilo de vida atual, porém saber conviver com ela de maneira saudável é um desafio para o futuro, sendo que naturalmente estamos cada vez mais conectados com ela.