“Os serviços vão continuar normalmente”. Com essas palavras, o diretor do Serviço Autônomo de Águas e Esgotos (SAAE), Rogério Vieira, esclareceu suposta impossibilidade de coleta dos restos de jardinagem, chamados de “lixo verde”, em Vilhena.
O assunto foi levado à tona pelo radialista Roberto Di Jorge, nessa quarta-feira, 1, no programa “Vale Tudo”, da Rádio Planalto. Devido à grande audiência do programa, vários ouvintes questionaram a situação e pediram providências da autarquia.
Para esclarecer o assunto, o Extra de Rondônia entrevistou o diretor do SAAE, que garantiu que o serviço continuará, mas orientou a população para o descarte correto.
Rogério afirma que a empresa contratada é responsável apenas pela coleta dos resíduos domiciliares. Por isso, restos de construção civil, de obras, eletrônicos, poda de árvores, não estão incluídos nessa classificação. Nesse caso, o morador deve contratar um papa-entulho.
Explica que a implantação dos contêineres não muda a maneira de como o lixo é recolhido e que, apenas, a diferença agora consiste na separação dos resíduos.
“Importante que a população pense no coletivo, já que todos vão utilizar os contêineres. Os moradores podem colocar dois sacos com gramas ou folhas secas no lixo orgânico. Isso é aceitável. Mas, outra coisa não tolerável seria encher o coletor com o ‘lixo verde’. A mesma coisa com resíduo reciclável. Podem colocar uma caixa de papelão desmontado, que é o adequado e não vai ocupar espaço”, explica.
Por fim, o diretor salienta que funcionários do SAAE nunca se recusaram de recolher materiais com volumes pequenos e continuará da mesma forma. “Enquanto a quantidade for pequena, tipo grama de jardim dentro de uma sacola e descartada adequadamente, é aceitável. Nesse caso, o bom senso é importante para tivermos uma sociedade organizada”, finaliza.