A reportagem do Extra de Rondônia foi solicitada comparecer no Hospital Regional de Vilhena, na noite desta segunda-feira, 9, por Claudineia Gomes da Silva, 19 anos.
De acordo com Claudineia, sua filha Alice da Cruz Gomes, um ano de idade, sofreu uma queda em sua casa localizada na Avenida Wilson M de Araujo, bairro Jardim das Oliveira.
Na queda a menina teve o dente afundado no céu da boca, com isso a mãe acionou o Corpo de Bombeiros que prestou o primeiro atendimento e levou a criança para o pronto socorro do hospital.
A menor foi atendida na emergência pelo médico Claudemir Barros, que avaliou a criança e prescreveu uma injeção de Dipirona para aliviar as dores, depois encaminhou a vítima para o Doutor Leonardo Macedo que é cirurgião buco maxilo. Entretanto, segundo a mãe, o profissional chegou uma hora depois de acionado pelo hospital.
Dr. Leonardo pediu um Raio-x, da boca da criança, mas o funcionário deste setor João Joca, não estava em seu local de trabalho, portando o médico avaliou a paciente prescreveu a receita e liberou a menina para ir para casa.
Claudineia relatou que ficou indignada com a demora do cirurgião, pois sua filha chorava muito por sentir muita dor. “Eu perguntei a ele porque da demora, mas ele apenas disse que é chamando quando tem emergência”.
O Extra ouviu a versão do hospital
Segundo a diretora técnica, Sandramar Lemes, o primeiro atendimento a paciente foi dentro dos padrões normais, o que acarretou a demora, foi porque o médico cirurgião buco maxilo, cumpre seis horas de plantão dentro do hospital e depois fica de sobre aviso para emergência.
Quanto ao servidor público que trabalha na sala de Raio-x , ele estava a serviço dentro da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) , assim que terminou o atendimento aos pacientes de lá, ele veio correndo para o setor de emergência, mas quando chegou o médico já tinha liberado a paciente. Enfatizou Sandramar.
Fonte: Extra de Rondônia
Texto e Fotos: Carlos Franco