As cotações futuras do açúcar operavam sem direcionamento nesta manhã de segunda-feira (11) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado sente pressão do petróleo no financeiro, mas segue atento para as informações das origens.
Por volta das 08h54 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,32% na Bolsa de Nova York, cotado a 18,96 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco tinha alta de 0,74%, a US$ 547,30 a tonelada.
O petróleo recuava mais de 2% nesta manhã de segunda-feira e contribuía para as perdas do adoçante, já que impacta também no etanol. Além disso, há atenção para as diversas informações das origens produtoras.
A logística na Índia, uma das maiores produtoras do adoçante, está impactada. O país tem registrado as chuvas de monção, que dificultam o transporte de estoques das fábricas aos portos. Com isso, a Índia estendeu o prazo para exportação de açúcar.
Além disso, a demanda dá suporte aos preços externos do adoçante. “Os preços ainda [estão] sustentados pela forte demanda física que ajudou a apertar a oferta global”, destacou a agência de notícias.
No Brasil, a safra 2022/23 do Centro-Sul do Brasil está avançando bem, mas também estão no radar preocupações com a qualidade da safra, além da lentidão dos trabalhos de moagem ante os anos anteriores.