Após uma semana de intensa volatilidade para os preços, o mercado futuro do café arábica encerrou a sexta-feira (4) com valorização na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/23 teve alta de 330 pontos, valendo 171,65 cents/lbp, maio/23 teve valorização de 325 pontos, cotado por 170,20 cents/lbp, julho/23 teve valorização de 315 pontos, valendo 168,95 cents/lbp e setembro/23 teve alta de 305 pontos, valendo 167,80 cents/lbp.
Em Londres, o café também avançou neste pregão. Janeiro/23 teve alta de US$ 27, negociado por U$S 1869, março/23 teve alta de US$ 23 por tonelada, cotado por US$ 1850, maio/23 teve valorização de US$ 19 por tonelada, cotado por U$S 1835 e julho/23 teve alta de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 1827.
A semana foi marcada por intensa pressão para os preços. De um lado, as chuvas no Brasil levam ao mercado a expectativa de uma safra cheia no ao que vem, na Colômbia as condições climáticas continuam impactando e muito a produção de arábica.
A FNC divulgou por mais um mês que a produção no país vizinho foi 12% mais baixa no mês passado. As preocupações com a oferta do produto aumentam e dão suporte aos preços de café. Além disso, ainda nesta semana, a Colômbia emitiu chamado urgente para renovação do parque cafeeiro após longo período de chuvas prejudicando o potencial produtivo das lavouras.
No Brasil, o produtor quase não participa do mercado. As cotações no mercado físico ficaram abaixo de R$ 1 mil nesta semana, o que travou ainda mais o mercado.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,12% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 965,00, Machado/MG registrou queda de 5,08%, valendo R$ 935,00, Campos Gerais/MG teve alta de 2,67%, negociado por R$ 960,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 970,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 3,49% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.039,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 2,51%, valendo R$ 1.020,00. Poços de Caldas/MG manteve a estabilidade por R$ 1.080,00, Patrocínio/MG por R$ 980,00 e Varginha/MG por R$ 1.000,00.