A abertura da Semana Nacional do Café, que iniciou hoje, 16 e vai até a próxima sexta-feira, 18 de novembro, em Belo Horizonte, Minas Gerais, contou com a presença do representante da Assembleia Legislativa, deputado Cirone Deiró, cafeicultoras, cafeicultores e especialistas da área.
Além dos empresários do setor que participam da feira de negócios que acontece durante a Semana Nacional do Café. Esse é o maior evento da cafeicultura brasileira e reúne os cafeicultores e a cadeia produtiva do segmento para apresentação de novas técnicas de plantio, manejo, inovação e troca de experiência.
Integram a comitiva rondoniense 17 cafeicultores e cafeicultoras que estão concorrendo no Coffee of the Year 2022, ao prêmio de melhor bebida na categoria canéfora, além de palestrante rondonienses que vão compartilhar suas experiências com outros cafeicultores.
Na Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, o deputado Cirone Deiró trabalhou pela aprovação de recursos para a distribuição de mudas de café clonal e garantiu a renovação da lavoura dos cafezais em Rondônia. Além de renovar a lavoura de café, Cirone defendeu o uso de novas tecnologias como forma de garantir o aumento da produção em pequenas áreas. Na avalição do deputado Cirone, a participação do estado na Semana Nacional do Café teve início de forma tímida, mas com o passar dos anos, os cafeicultores e cafeicultoras assumiram protagonismo no evento e já são referência para outros estados. “Somos o maior produtor de café da Região Norte e o 5º maior produtor de café do país. A cada safra temos aumentado o nível de qualidade da bebida que já conquista os paladares mais exigentes do mercado”, destacou.
Cirone lembrou que o município de São Miguel do Guaporé foi o 3º maior produtor de café do Brasil em 2021. Segundo ele, o estado também tem seis municípios, entre os 100 maiores produtores do país: Cacoal, Alto Alegre dos Parecis, Nova Brasilândia d’ Oeste, Alta Floresta, Buritis e Ministro Andreazza. Na avaliação do deputado Cirone, os produtores rondonienses assumiram o compromisso com a qualidade do café e adotaram novas práticas do plantio até a colheita. “Estamos plantando mais, em áreas menores. Os dados oficias apontam que a área destinada ao plantio do café diminuiu em média 47 % entre os anos de 2012 e 2021. Acompanhado a redução da área plantada tivemos novos investimentos em mudas clonal e técnicas de manejo, com isso, o estado alcançou um crescimento de mais de 90% na produção do grão”, concluiu.