O julgamento começou na manhã da última terça-feira (29) e terminou 2 horas da madrugada desta quarta-feira (30).
Os réus foram condenados pela morte a tiros de um Cabo da Polícia Militar, ocorrido em Pimenteiras do Oeste, na tarde de 28 de junho de 2003.
Os jurados acolheram a denúncia do Ministério Público de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e para garantir o transporte de potentes armas.
Os réus integravam uma quadrilha de tráfico internacional de drogas liderada por Maximiliano Munhoz Dorado (Max) e transportavam várias armas naquele momento.
“Max” foi condenado a 17 anos de prisão, e Manoel Lobo Maia (Lobo) e Genivaldo Bezerra foram sentenciados a 16 anos e 4 meses cada um.
O Cabo Edvilson fazia patrulhamento de rotina com um soldado e ambos abordaram um grupo que colocava caixas em uma embarcação. No momento em que o Cabo foi olhar a mercadoria, levou dois tiros calibre 9mm no tórax, e o outro policial foi rendido.
Após o matarem, os réus deram rajadas de fuzil para o alto e incendiaram a caminhonete que usavam em via pública.
O inquérito foi arquivado em 2010, a pedido do MP, que em 2015 solicitou seu desarquivamento para a continuidade das investigações, o que resultou no júri desta semana.