O processo que irá decidir sobre como ficará a diretoria da Câmara Municipal no próximo biênio, no município de Corumbiara, promete ser bastante acirrado, e o cenário atual mostra um parlamento dividido em dois grupos distintos, tendo um vereador que não compõe nenhuma das chapas em disputa como o fiel desta balança.
Conforme ofícios obtidos pelo Extra de Rondônia, a eleição está marcada para esta sexta-feira, 02, seguindo determinação regimental, sendo que o processo sucessório foi aberto em 17 de outubro pelo atual presidente, o vereador José Firmino da Silva (PSB), que tentará manter-se na função.
Do outro lado, concorre como cabeça de chapa, o vereador Sidnei dos Santos Moura (PODE), que há cerca de 30 dias registrou sua composição para confrontar o atual mandatário.
Junto com Firmino formam a chapa os seguintes vereadores: Solon Pereira de Souza (PTB), como vice-presidente; Vilmar José Cardoso (PSB), no cargo de primeiro-secretário; e Sebastiana Aparecida Rosa Ribeiro (PT), como segunda-secretária.
Na chapa de Sidnei estão Gerson Gonçalves Cardoso (PTB), como vice-presidente; Narcélio Crisóstomo do Nascimento (PODE), na função de primeiro-secretário; e Valdinei da Costa Espíndola (PODE), como segundo-secretário.
E, no fogo cruzado, encontra-se o vereador João Valadão (PSB), que declarou apoio a chapa de Sidnei, porém é correligionário de Firmino. Sob forte pressão, o vereador dispõe do voto que pode decidir a questão.
O prefeito Leandro Teixeira Vieira (PSB) não interfere no processo mas, segundo informações, uma autoridade de âmbito estadual está compromissada com a reeleição do atual presidente, inclusive prometendo apoio e benefícios aos vereadores da chapa e até mesmo a Valadão.
VOTO SECRETO, MAS DECLARADO NA TRIBUNA
O processo eleitoral que define a Mesa Diretora para o biênio 2.023/2024 é estabelecido para acontecer através de voto secreto, porém para mostrar que há compromisso e confiança entre os componentes da chapa de Sidnei já avisaram que vão votar em aberto, ou seja, os parlamentares irão declarar o voto na tribuna.
A sessão promete ser muito movimentada, e até lá João Valadão será assediado de todas as formas em virtude da posição em que acabou ficando em meio a disputa.
