No estado de Rondônia, em outubro, foram gerados 617 novos empregos com carteira assinada. É o décimo mês consecutivo com saldo positivo.
Desde o início do ano, já foram abertos 16.724 novos postos de trabalho. Com isso, o estado alcança o número de 263.148 trabalhadores formais. Os dados são do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta terça-feira (29).
O principal setor econômico foi o de Serviços, responsável pela abertura de 506 novos postos no mês. Na sequência, está o de Comércio, com 358 novas vagas com formais.
A Região Norte, no total, registrou a abertura de 7.266 novos empregos com carteira assinada no mês. O destaque ficou para o estado do Amazonas, com 3.463 novas vagas. Na sequência, estão o Pará (1.468) e o Tocantins (1.013). De janeiro a outubro, a região toda já gerou 140.774 postos formais de trabalho.
Dados nacionais
O Brasil manteve, em outubro, a tendência positiva na geração de empregos e fechou o mês com um saldo de 159.454 novos postos formais de trabalho. Com isso, o país acumula, entre janeiro e outubro de 2022, um saldo de mais de 2,32 milhões (2.320.252) de novas vagas e se aproxima da marca de 43 milhões de postos formais registrados no Novo Caged (42.998.607), quebrando, assim, mais um recorde histórico.
O cadastro serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho e, desta forma, subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. Das 27 Unidades da Federação, 26 registraram saldo positivo na geração de empregos em outubro.
Setores
Em outubro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. O maior crescimento do emprego formal foi registrado no setor de serviços, com saldo de 91.294 novos postos de trabalho formais.
Nesta área, o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o que apresentou maior saldo, com 49.260 novos postos.
O destaque ficou a locação de mão-de-obra temporária (11.063); serviços combinados de escritório e apoio administrativo (3.654); limpeza em prédios e em domicílios (3.245) e serviços de engenharia (3.022).
O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor do comércio, com saldo positivo de 49.356 postos. Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados, com 6 mil vagas, foi o grande destaque, seguido do comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 5.781 novos postos.
A indústria apresentou o terceiro maior saldo positivo, com 14.891 empregos, com destaque para o abate de aves (1.454), a coleta de resíduos não-perigosos (1.219) e a fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates (1.041).
Responsável pelo quarto maior saldo positivo, o setor da construção ofertou 5.348 postos, puxado pela demanda de serviços para instalação e manutenção elétrica (1.690).