A reportagem do Extra de Rondônia registrou o momento em que a equipe da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes chegou ao Paço Municipal para participar da primeira reunião de trabalho com o prefeito Delegado Flori.
Entretanto, nenhum deles quis se manifestar neste momento acerca do acordo celebrado entre as partes para o gerenciamento do sistema de saúde municipal, algo que deverá acontecer em breve, através de entrevista coletiva.
Mas a reportagem do site apurou com outras fontes que a medida drástica foi tomada após o prefeito ter pleno conhecimento da situação do sistema gerido pelo município em termos de administração, tendo chegado a conclusão de que apenas uma intervenção externa poderia reorganizar as coisas.
O Extra apurou que apesar da dispensa de licitação, pelo menos outras três instituições foram consultadas antes que se optasse pela contratação de Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, e que o prefeito tem plena confiança na capacidade, competência e integridade da contratada.
Também foi apurado que o deputado federal eleito Fernando Máximo tinha conhecimento da intenção do prefeito em adotar a intervenção, e que alguns vereadores foram comunicados com antecedência da medida, inclusive com a entrega de um documento relatando as questões que levaram a decisão de Flori.
Foi explicado que há uma diferença entre este tipo de procedimento e uma terceirização com empresa privada, porém tal detalhamento vai ser feito oportunamente.
A fonte do Extra também garante que a medida é temporária, estipulada para seis meses, e se for mantida a partir de então o próprio decreto estabelece que haverá então uma licitação para o procedimento.
Outra informação relevante é a de que a entidade conveniada tem o compromisso de ir devolvendo ao Município a gestão de setores na medida em que os problemas forem sendo sanados, e que a administração municipal deve retomar totalmente em no máximo um ano e meio.