As 29 escolas públicas municipais, as 25 estaduais e as 13 particulares de Vilhena voltam à ativa nesta segunda-feira, 6.
As escolas municipais foram preparadas com pequenas obras de reparos para receberem os alunos das modalidades de educação infantil, básica e fundamental, que formam o maior contingente.
As manutenções, que incluíram limpezas e pinturas em todas as escolas da rede, foram feitas com mão-de-obra dos detentos do sistema prisional. O projeto “Semear” é uma parcela entre a Prefeitura e o Governo do Estado.
Outras escolas, a exemplo da Castelo Branco e Mário Grasso, ambas municipais, sofreram reformas mais amplas comandadas por empreiteiras contatadas pelo Município. Ambas também foram atendidas pelos mutirões de limpeza da Semed.
O número de matriculados em todas as escolas ainda não foi divulgado. Foi preciso uma força-tarefa na Semed (Secretaria Municipal de Educação) para dar conta da demanda. Centenas de pais e responsáveis enfrentaram as filas de espera na secretaria para garantirem as matrículas novas; as rematrículas foram feitas nas próprias escolas.
REDE MUNICIPAL
Em 2022, eram cerca de 11.500 alunos na rede municipal. Neste ano, pelos cálculos preliminares, o número deve ter subido ao menos 10%.
São cerca de 1100 servidores da educação na ativa, entre professores, gestores, supervisores, orientadores, cuidadores [dos alunos especiais], além de técnicos e operários.
A Semed envolve um batalhão de servidores de apoio e na administração para garantir o funcionamento das escolas. Só na área de transporte, por exemplo, são contratos mais de 90 ônibus que percorrem, juntos, mais de 6 mil km ao dia, entre idas e vindas.
A merenda escolar também é um setor bastante movimentado e contribui até com a economia local. Mais de R$ 300 mil são injetados mensalmente na compra de produtos da agricultura familiar de Vilhena. Toda a alimentação oferecida às crianças é administrada sob a supervisão de nutricionistas.