O então candidato Lula durante a ‘Super Live’, realizada em setembro com vários artistas REPRODUÇÃO YOUTUBE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa uma ação em que a chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é acusada de abuso de poder econômico e caixa 2 pela Super Live, realizada em setembro do ano passado, com a participação de diversos artistas.

Chamado de Super Live, o evento reuniu intelectuais, representantes de movimentos sociais e artistas, como Margareth Menezes, que hoje é ministra da Cultura do governo Lula. O ato foi realizado no auditório do Anhembi, em São Paulo.

A ação, analisada pela corte eleitoral, foi movida, ainda em 2022, pela chapa de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente acusa o petista de omitir a participação de artistas no encontro na prestação de contas entregue ao TSE e de ter usado os shows para atrair votos.

Não há, ainda, data para pôr a ação em pauta. No entanto, em relatório feito em janeiro deste ano, a Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do TSE confirmou que a participação dos artistas, de fato, não foi declarada.

“Em relação à lista de artistas [….], não foi identificada declaração de doações estimáveis recebidas ou de despesas efetuadas na referida prestação de contas relacionada às pessoas citadas”, disse a assessoria do TSE.

A reportagem procurou a defesa de Lula e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.

sicoob

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