Pedro Freitas e José Alves (à dir) em visita à redação do site / Foto: Extra de Rondônia

Há três meses no posto de secretário municipal de Trânsito, José Leonardo Alves Leite fez visita à redação do Extra de Rondônia, nesta quarta-feira, 5, e concedeu entrevista.

Ele esteve acompanhado de Pedro Henrique Freitas, gestor de educação de trânsito no município.

EXTRA DE RONDÔNIA: Como você assumiu a pasta, e como está hoje?

JOSÉ LEONARDO: O trânsito de Vilhena tem problemas crônicos, que deveriam ter sido resolvidos há dez, quinze anos. Semana passada recebemos R$ 96 mil em equipamentos, com notebooks, drones e ferramentas para topografia. É fruto de uma parceria com a Justiça Federal. É uma independência que adquirimos com a engenharia. Temos levantado junto à Polícia Militar e à Saúde Pública números e dados sobre acidentes, locais que precisam de intervenção.

 

EXTRA: Quais os pontos mais preocupantes em termos de acidentes?

JOSÉ LEONARDO: A título de exemplo, só em duas esquinas — avenidas Tancredo com Paraná; Tancredo com Brigadeiro — houve 15 acidentes, em cada local, em 2022. Isso o que foi registrado pela PM. Mas houve mais que isso. Os horários mais sensíveis de acidentes são 11h e 17h. Estamos mapeando todos esses pontos, firmando termos de cooperação inclusive com o Exército que estão nos ajudando na análise do fluxo de tráfego. Duas estagiárias do Ifro vão fazer as planilhas dos dados e teremos, assim, um direcionamento.

 

EXTRA: E quais serão as providências a partir desse contexto?

JOSÉ LEONARDO:  Mediante os estudos, a engenharia avalia se os locais precisam de semáforos, rotatórias, lombadas, sistemas de retorno, enfim… Hoje, a Semtran está caminhando para o que se pratica em grandes centros, claro que dentro da nossa realidade.

 

EXTRA: Quantos acidentes ocorreram em 2023?

JOSÉ LEONARDO: Segundo dados do Corpo de Bombeiros, em fevereiro foram atendidos 76 acidentes; em março, foram 87. Isso com vítimas feridas que justificaram a presença dos bombeiros. Teve uma sexta-feira de março que contabilizou 18 acidentes. Muitas vezes, há o problema da falta de sinalização. Mas, em 90% dos casos, conta mais a imprudência do próprio usuário, com velocidades acima do permitido, por exemplo. No perímetro urbano, a velocidade permitida é de 40km/h.

 

EXTRA: A questão da educação do trânsito também está em pauta?

JOSÉ LEONARDO: É um pilar. Designamos como gestor de Educação de trânsito o Pedro Henrique Freitas, que está aqui comigo. Temos uma série de ações continuadas. Duas vezes por semana, temos ações como ‘pit-stops’, palestras educativas para crianças e em empresas.

PEDRO: As ações educativas nós começamos em março. Conversamos com funcionários de várias empresas e, em abril, estaremos nas escolas municipais. Mas queremos também abranger as estaduais e particulares. São momentos lúdicos, com gincanas. Ações continuadas, agendadas para o ano todo.

 

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