Quem vive nesta região amazônica, tem obrigação de ouvir o que diz o ex-ministro e criador do atual Código Florestal, que, não fosse ele, teria piorado muito mais a situação de vida da população desta gigantesca floresta e as áreas que as cercam.
O nome dele é Aldo Rebelo, um dos brasileiros que mais conhecem e podem falar sobre o tema. No link https:// está o vídeo, na íntegra. Numa das suas famosas entrevistas, Rebelo diz que a Amazônia está dividida em três “donos”. Um deles é o Estado formal, ou seja, o governo federal e os governos estaduais. Mas há outros dois, segundo ele: “além dessa estrutura de governo, a Amazônia convive com outros dois estados paralelos. E todo o mundo sabe disso! Um deles é o crime organizado, que vai tomando conta da nossa região”. O outro “dono”, a quem o ex-ministro culpa por muito do que está ocorrendo na região, “são as organizações não governamentais, ONGs estrangeiras, associados a setores do Estado brasileiro e bloqueando as ações de desenvolvimento da Amazônia”.
Sobre o crime organizado, Aldo Rebelo afirma, com todas as letras, que “o tráfico de drogas vai tomando conta da nossa região, exatamente pela falta de perspectiva”. Prova disso, argumenta, “em alguns municípios das nossas fronteiras” (a região fronteiriça com o Peru, Colômbia e outros países foi citada como exemplo) “o tráfico já é o maior empregador”. Como não há emprego, os jovens são cooptados pelo tráfico”. É nossa juventude, sem esperança, segundo ele, recrutada por este governo paralelo. Ele lembrou que na Amazônia, “existem 600 mil meninos e meninas fazendo cursos universitários, pra fazer o que depois? Abraçar uma seringueira?” ironiza.
Mais adiante, Aldo Rebelo continua seu protesto, inclusive contra o MP. “As senhoras e os senhores do Ministério Público ganham cada um 50, 60 mil reais por mês. Estão com seus empregos garantidos, mas vão impedindo, em aliança com essas ONGs, a esperança dessa juventude”. Rebelo diz que este tipo de coisa precisa ser combatida, porque não se pode bloquear tudo nessa região, que, segundo ele, “representa o futuro do Brasil”. Destacou ainda, na sua entrevista, que falando com geólogo, “todos os elementos que compõem a Tabela Periódica” de minerais, existem na nossa região. Mas, afirma, “tudo isso está bloqueado, por causa dos interesses internacionais”.
Para Rebelo, são esses interesses que se impõe para que o Brasil não incorpore ao seu patrimônio, toda a riqueza que vem da Amazônia”. A BR 319 também é citada na reportagem. Tem mais! Vale a pena assistir a todo o vídeo, para se ver uma versão diferente, vindo não de um bolsonarista ou de alguém que representa a tão criticada “extrema direita”, mas de um político reconhecidamente socialista, que fez toda a sua carreira nos partidos de esquerda. Aldo Rebelo é, antes de tudo, um Amazônida!
DIÁRIO OFICIAL PUBLICA, FINALMENTE, A NOMEAÇÃO DE LÉO MORAES PARA COMANDAR O DETRAN
Fim da novela, com final feliz! Leonardo Barreto de Moraes finalmente foi nomeado como novo diretor geral do Detran de Rondônia. Está no Diário Oficial desta segunda-feira, dia 10 de abril, edição 67, página 6. Todos esses detalhes são importantes, para se ter certeza absoluta de que, até que enfim, o ex-deputado federal Léo Moraes vai comandar um dos principais órgãos do Estado, senão em importância, certamente por sua enorme arrecadação. Não se sabe ainda detalhes do acordo, mas o certo é que Léo terá direito a alguns assessores, mas a grande maioria dos cargos de confiança ficarão mesmo sob a guarda do Palácio Rio Madeira/CPA, ou seja, sob o comando direto do governador Marcos Rocha. Uma das certezas disso se dá pela nomeação, no mesmo Diário Oficial, do atual comandante do Detran, Paulo Higo de Almeida, para diretor adjunto. Muitas conversas de bastidores diziam que Léo só aceitaria a função caso fosse de “porteira fechada” ou seja, nomeando todos os CDs. Léo desmentiu essa exigência, dizendo que jamais a fez. O novo comandante em chefe do Detran assume de imediato.
CENSO AINDA CAUSA POLÊMICA: EM 12 ANOS, SOMOS APENAS MAIS 54 MIL RONDONIENSES DO QUE ÉRAMOS EM 2010
Enquanto prefeitos e autoridades de todo o Estado, assim como os deputados estaduais e federais demonstram preocupação com os resultados do Censo do IBGE, que colocou Rondônia com o menor crescimento populacional de toda a região Norte, com apenas 3,5 por cento em 12 anos, o instituto de pesquisa avisa que está fazendo o que chama de “varredura”. Nada a ver com uma espécie de novo recenseamento, como se ouviu aqui e ali. Na verdade, a “varredura” nada mais é do que o retorno em domicílios que ainda não responderam ao Censo, porque o morador estava ausente, quando da primeira visita. Também existe, segundo informa o IBGE, a chamada “Pesquisa de Pós-Enumeração (PPE)”, que faz parte do Censo. Nesta etapa, um recenseador retorna no domicílio, mas são em alguns setores censitários (unidade de medida usada pelo IBGE, que significa, mais ou menos, o conjunto de cerca de 300 domicílios). O objetivo da PPE é aferir o Censo. Há ainda o fato que todas as outras pesquisas do IBGE, continuaram em campo. Mas a verdade é que, mesmo com todas as explicações do instituto, ainda há muita reclamação sobre os números do censo concluído em dezembro passado. Uma delas é mais gritante: a população do Estado teria aumentado menos de 54 mil novos rondonienses entre 2010 e 2022. Na primeira década deste séculos éramos 1.563.409 e agora somos 1.616.379. Não é assustador?
NOS 100 DIAS DE LULA, OS MAIORES PROBLEMAS SE RELACIONARAM COM A FALTA DE RUMOS DA ECONOMIA
Antes, tudo era negativo. Os 100 primeiros dias de Bolsonaro no governo mereceram, da mídia aparelhada, apenas duras críticas. Já no caso do mesmo tempo de Lula no governo, tudo mudou. Agora tem pontos positivos e pontos negativos. A verdade é que, para quem não está atrelado à ideologia que assumiu o poder no Brasil, há muitas preocupações reais. Queda no emprego, economia sem um rumo definido, confrontos com o Banco Central e, pior de tudo, cada vez que o Presidente abriu a boca, caiu a Bolsa; a economia ficou fragilizada; grande parte do empresariado está sem saber como será o futuro das suas empresas; os investimentos despencaram. As pisadas na bolsa das falas de Bolsonaro, algumas muito desnecessárias, afetava muito mais o que se considera politicamente correto do que qualquer outra coisa. Já as falas estrambólicas de Lula sobre temas que deveriam ser abordados por especialistas, deu um susto no País, cada vez que ele abriu a boca. São cem dias em que as ações mais importantes, no lado negativo. Certamente há coisas positivas, mas, obviamente, elas ainda estão por vir. Porque até agora…
PRIORIDADES DE THIAGO FLORES SÃO LEIS QUE ACABEM COM A IMPUNIDADE E DEFENDAM A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Ex-prefeito de Ariquemes e em seu primeiro mandato como deputado federal, Thiago Flores têm muitas batalhas na Câmara Federal. Há questões nacionais e locais, na sua pauta, sempre rechegada de muitas ideias novas em termos de projetos, mas também na busca de alternativas que possam trazer benefícios ao Estado. Nas questões nacionais, o parlamentar tem dois objetivos principais, nos embates que tem tido no Congresso. O primeiro deles relaciona-se com a segurança pública. Mudanças no sistema processual penal e leis mais enérgicas e eficazes, são vitais para o Brasil e para que a população deixe de sentir a impunidade que hoje existe. A tragédia de Blumenau é usada como exemplo por Thiago. Ele, aliás, sofreu bastante com o ocorrido, como a imensa maioria dos brasileiros, mas também por outra questão. O deputado tem um filho de três anos e obviamente sentiu profundamente a dor dos pais. Também por isso, ele quer se envolver em debates que visem a melhoria do sistema penal, criando-se leis mais enérgicas e eficazes. Temos que deixar claro que o crime não compensa, defende. Outras prioridades são as questões que envolvem a produção agrícola e o agronegócio. A regularização fundiária é vital não só em Rondônia, alega, mas também em várias regiões do país, assegura. Só com a regularização haverá paz no campo e segurança para o produtor e para todo o complexo do agronegócio.
ÁREA RURAL DO ESTADO PREOCUPADA COM AMEAÇAS DO MST DE ATACAR E INVADIR PROPRIEDADES DURANTE ESTE MÊS
Sinal vermelho. Literalmente. Produtores rurais e donos de propriedades no campo, tanto na área da pecuária quanto da agricultura, em Rondônia (mas também em várias outras regiões do país), estão se preparando para uma série de mobilizações e invasões do MST e outros movimentos semelhantes, convocados pelo seu principal líder, João Pedro Stédile, que durante o governo Bolsonaro simplesmente sumiu do noticiário. Voltou agora, sob Lula e com apoio do atual governo, avisando que o chamado “Abril Vermelho” vai promover uma série de atos. Stédile deixou claro que o movimento irá realizar invasões de terra em todos os Estados brasileiros, em nome da “Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária – Abril de Lutas”. Apenas em 90 dias do governo Lula, o número de invasões pelo Brasil, já tinha sido maior do que todo o último ano de Bolsonaro no poder. Em Rondônia, os fazendeiros e proprietários estão muito preocupados com as ameaças públicas de Stédile. Tanto na Câmara Federal como em Assembleias Legislativas (como as de São Paulo,. Mato Grosso e outros Estados) já estão sendo criadas as CPIs do MST, para investigar as invasões e os ataques violentos que ocorrem país afora. Em Rondônia, já há assinaturas suficientes para instalar a CPI, mas ainda não há data definida para isso.
VIOLÊNCIA CADA VEZ PIOR, MAS CADA VEZ MAIS, O QUE IMPORTA É A DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DOS BANDIDOS QUE DOMINAM NOSSO PAÍS
A violência e a brutalidade tomam conta do Brasil e muitas ações neste pacote de sustos na população também está ocorrendo aqui, perto de nós, em Porto Velho e em Rondônia. O fim de semana deixou isso bem claro. No Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro lamentou que seu Estado seja procurado por bandidos perigosos de todo o país. Para provar, relatou que em 90 dias foram presos por lá criminosos de onze Estados diferentes (nenhum de Rondônia, ao menos até agora). É no Rio que se concentra o maior volume de tráfico, de armas ilegais e de bandidões por quilômetro quadrado, que dominam suas favelas (mantendo sob seu jugo, a maioria de famílias pobres e decentes) . São essas áreas que abrigam o que há de pior no mundo do crime, incluindo gente de todas as regiões. No Mato Grosso, uma quadrilha dominou uma pequena cidade, incendiando carros, imobilizando a polícia, utilizando armamento pesado. Em Porto Velho, um grupo de bandidos invadiu o aeroclube, roubou funcionários, incendiou um carro e fugiu, sem que ninguém fosse preso. Em Ariquemes, dois jovens foram assassinados com tiros na nuca. É raro o dia em que não haja um assassinato, principalmente na região da Capital. O medo ronda nossas escolas, não só em Rondônia, mas em todo o País, principalmente depois da tragédia de Blumenau. Estamos sob o domínio do crime. E o que se ouve, no Congresso e no Governo Federal, não são medidas radicais contra os bandidos, mas sim, cada vez mais, a defesa dos direitos humanos deles. Afinal, quem defenderá as pessoas de bem? Pelo jeito, só mesmo o Chapolin Colorado, porque se dependermos das nossas autoridades e dos Poderes, que deveriam cuidar de nós, estamos ferrados!
PERGUNTINHA
Sua vida melhorou ou piorou, nestes primeiros 100 dias do novo governo brasileiro, encabeçado pelo presidente Lula?