Paulinho-da-ForEmbora os convencionais do partido Solidariedade tenham deliberado se coligar com o PSDB, no último dia 30, tanto na majoritária quanto na proporcional, com registro da ata junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o presidente do Solidariedade, Francisco de Assis Pinto Rodrigues, pressionado pelo senador Ivo Cassol (PP), tentou desfazer ilegalmente a decisão da convenção e levar o partido para apoiar a candidata a governador pelo PP, Jaqueline Cassol.

De acordo com Lindomar Carreiro, presidente do PSDB da capital, a manobra engendrada entre Ivo Cassol e Francisco Pinto, tem como finalidade atingir pessoalmente o candidato a governador pelo PSDB, Expedito Junior, visto que seu filho, Expedito Neto, é postulante a uma vaga na Câmara Federal exatamente pelo Solidariedade.

“É uma retaliação visando constranger Junior. A convenção do Solidariedade deliberou pela coligação com o PSDB, mas, de forma imoral, o dirigente estadual tenta desfazer a decisão ao arrepio da lei. Basta verificar a ata da convenção registrada no Tribunal Regional Eleitoral para concluirmos qual opção tomada pelos convencionais”, criticou Lindomar Carreiro.

O deputado federal Paulinho Força, Presidente Nacional do Solidariedade, ligou ontem para os dirigentes do PSDB rondoniense, garantiu que não vai tolerar a manobra de Francisco Pinto e decidiu intervir no Diretório Regional do Solidariedade, afastando a atual executiva e confirmando o apoio a Coligação de Expedito Junior. A decisão já foi comunicada ao TRE.

Autor e foto: Assessoria

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