Sessão ordinária desta terça-feira, 13 de junho, na Câmara de Vilhena / Divulgação

Por unanimidade, na sessão ordinária desta terça-feira, 13, a Câmara de Vilhena rejeitou pedido de instauração de uma Comissão Processante (CP) para investigar atos do prefeito Flori Cordeiro (Podemos).

Os parlamentares não receberam a denúncia seguindo orientação da assessoria jurídica da Casa de Leis em virtude de prazos legais para análise do processo.

A denúncia, protocolada semana passada pelo autônomo Fábio Coelho, questiona a contratação da Santa Casa de Chavantes para administrar a Saúde Pública do Município.

O presidente do Legislativo, Samir Ali (Podemos), informou que existe uma comissão que apura o caso e que os parlamentares aguardem o relatório final para as medidas que sejam necessárias. “A gente tem muita responsabilidade e não podemos apenas afastar prefeito sem motivo. Há uma comissão que está analisando essa situação e vamos esperar um relatório. Vamos fazer as coisas com lisura”, explicou.

Por sua vez, o vereador Pedrinho Sanches (Avante) sugeriu aos seus pares para, de forma urgente, modernizar o Regimento Interno (RI) da Casa de Leis para que situações como essas não aconteçam mais e chamou o projeto da CP de politiqueiro.

“Meu voto é contrário porque o povo de Vilhena não aguenta mais. Esse projeto é politiqueiro e com baixo nível, mencionando a família do prefeito que mora em São Paulo. Acusam pessoas por achismo e isso é muito perigoso. Estão aí o Ministério Público, a Polícia Federal. Eles têm mecanismos e denunciem para eles. Se esse parlamento não fosse composto de mulheres e homens que estão em pleno gozo de suas faculdades mentais e nós aceitássemos um projeto dessa natureza, e afastássemos o prefeito, em menos de 24 horas ele estaria de novo no cargo após pedido na justiça”, analisou.

sicoob

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