Há uma empresa brasileira que resolveu projetar, desenvolver, fabricar e comercializar eVTOLs, ou seja, carros voadores (para o serviço de taxi aéreo).
Dizem os especialistas que há uma demanda significativa, nesse negócio, a qual está sendo acirradamente disputada por empresas conceituadas de diversas nações.
Uma organização especializada em pesquisas econômicas afirmou, há pouco tempo, que o mercado desse tipo de aeronaves é estimado em US$ 1 trilhão de dólares, apenas no transporte de passageiros (sem considerar o emprego militar, nem o transporte de cargas).
Tudo é muito novo, dinâmico e está acontecendo rapidamente. Ainda não existe uma regulamentação destes voos; nem sistemas de controle de tráfico; nem baterias elétricas disponíveis; nem instalações físicas para recebe-los e operá-los etc.
Apesar de tudo isso, há uma certeza que impulsiona esses empreendedores: todos os concorrentes querem ser o primeiro a introduzir estes pequenos aviões no mercado, com custos acessíveis e viáveis, recebendo o honroso prêmio de lançador desse inovador produto.
Reconhecidamente, serão aviões para transporte urbano, dentro de um projeto maior de mobilidade social urbana, com decolagem e aterrisagem vertical, 100% elétricos, movidos a bateria, silenciosos e sem emissão de poluentes (CO2).
As principais características dos carros voadores são: 100% elétrico, alcance de 100 km; transporte de até 4 passageiros, percurso de 16 a 48 km, a ser feito em 7 a 17 minutos e conduzidos por um piloto.
No mês de Junho.23 ela selecionou e fez um contrato de parceria com três conceituados fornecedores (Nidec Aerospace, BAE System e DUC Propellers), emprestando maior credibilidade ao seu projeto.
Para que o leitor (a) amigo (a) entenda bem o que estamos falando, esta empresa possui atualmente uma carteira de encomendas com 2.850 unidades, avaliadas em US$ 8,6 bilhões. Isso é uma evidência marcante do reconhecimento público. Estes números são impressionantes. Até onde iria nosso esforço para obter uma carteira de clientes dessa magnitude?
O nome desta empresa é EVE Air Mobility, subsidiária integral da Embraer, cujo quadro de pessoal é de 2.800 empregados. No segundo semestre deste ano será construído o primeiro protótipo. O ano de 2024 será dedicado à realização de testes e ao aprimoramento do desempenho.
Observando todas essas coisas, lembro-me das palavras do compositor Ludwig van Beethoven “Ainda não se levantaram as barreiras que digam ao gênio: daqui não passarás!” Que sejamos desafiados por estas palavras; que tenhamos grandes sonhos; que aspiremos ser gênios na nossa profissão. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.