A Câmara de Cacoal reiniciou, na manhã desta segunda-feira, 7, as atividades legislativas do segundo semestre através da primeira sessão ordinária de agosto.
Entre os vários assuntos debatidos em plenário, o discurso do vereador Paulo Henrique (PTB), que também é advogado e presidente municipal do PTB local, chamou a atenção da plateia.
Ele pediu à Comissão de Ética da Casa de Leis que tome providências e afaste o presidente do Legislativo, Magnison Mota (PSC), devido à denúncia formalizada semana passada por quebra de decoro parlamentar por acusações de assédio sexual de uma ex-servidora da Câmara de Cacoal. O caso foi parar na Delegacia de Polícia Civil (leia mais AQUI).
Mota fez uso da palavra para se defender e rebater as acusações. Ele chamou o caso de perseguição política e culpou adversários políticos que querem tirá-lo do cargo.
“É a mulher que estava sendo induzida por um grupo político que está querendo tirar eu daqui. Ela tirou a denúncia porque viu que não tinha nada. Entendo que uma situação dessa é perseguição política. A gente está trabalhando conforme às ordens. Se eu devesse alguma coisa igual o povo está falando, eu já estava era preso faz tempo. Uns querem portaria chorando. Toda Cacoal sabe que é algo político o que está acontecendo aqui”, desabafou.
O vereador Edimar Kapiche (PSDB), presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, também se pronunciou a respeito de outras representações que entraram na Casa com o mesmo intuito e disse que “os proponentes da denúncia não têm legitimidade para o pedido. Conforme Resolução de 2013 votada na Câmara de Vereadores, um suplente não tem legitimidade. Advogado também não tem legitimidade. Agora, a comissão vai analisar a denúncia do PTB conforme o rito da Casa”.