O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) fez uma declaração contundente durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizada nesta terça-feira (8).
Durante a CPI, que investiga as ações do MST, o parlamentar, após ouvir as declarações dos depoentes não teve dúvidas das ações do MST e foi taxativo na sua percepção das operações dos líderes do movimento.
O ex-integrante do MST, Elivaldo Costa, prestou depoimento perante a CPI e fez
graves acusações contra o movimento, alegando que os militantes eram orientados
a cometer atos ilícitos, como invasões de propriedades. Costa afirmou ainda que o
MST atua como o “maior latifundiário do país, escolhendo uma equipe de disciplina
para executar ações criminosas durante invasões de terras”, afirmou.
Chrisóstomo não poupou questionamentos sobre as atividades consideradas
criminosas pelo MST, destacando que a invasão de terras configura uma infração
grave. “Eles invadem propriedades alheias e não enfrentam consequências por suas
ações de invasão e destruição. É crucial investigar o uso de recursos públicos e
identificar os financiadores dessas atividades criminosas”, ressaltou o deputado.
O parlamentar também direcionou duras críticas ao MST, enfatizando que o
movimento representa uma ameaça à segurança e à estabilidade do país. “Não
podemos tolerar a atuação impune desses grupos que desrespeitam as leis e a ordem
vigente no Brasil”, concluiu.
Os depoentes ex-membros do MST relataram a presença de ameaças e atos
violentos, discutindo ainda o papel das lideranças do movimento e as ações durante
as invasões de terras.
Além disso, o parlamentar é autor do Projeto de Lei nº 1198/23, que propõe o aumento
das penas para o crime de esbulho possessório, o qual envolve invasões de
propriedades com uso de violência, ameaça ou participação de mais de duas
pessoas. O projeto tem como objetivo desencorajar invasões de propriedades em
território brasileiro.
A CPI do MST segue em andamento, buscando esclarecer os fatos, investigar
eventuais irregularidades e promover a busca pela verdade no que diz respeito às
atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.