Servidores colam cartazes no gabinete do prefeito / Foto: Divulgação

A Prefeitura de Vilhena está buscando soluções para a greve dos servidores do magistério, que teve início na quarta-feira, 9.

A administração municipal reconhece a importância da educação e está empenhada em buscar um acordo que atenda às demandas dos servidores e assegure a continuidade do processo educacional.

Pouco mais de 300 servidores do magistério, representando mais de 50% da classe, estão afastados de suas funções.

A Prefeitura já anunciou o reajuste salarial para os profissionais do magistério que recebem salários inferiores ao piso nacional. A complementação foi aplicada para atingir o valor do piso atualizado, o qual é de R$ 4.420,55.

Com isso, dos 622 profissionais lotados na Rede Municipal de Educação, 218 receberam a complementação, tendo em vista que os outros 404 já recebem salários acima do piso. Os valores das complementações variam de R$ 179,55 a R$ 573,55. O investimento totaliza R$ 104 mil, já repassados juntamente com os salários de julho.

No entanto, a administração ressalta que baseia suas ações de acordo com as regras estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), levando em consideração uma análise detalhada do impacto que essa medida causará nos cofres públicos, e que não conseguirá onerar mais despesas além das que já estão sendo pagas. Vale destacar que todo o Fundeb já é destinado para salários e o piso já está sendo pago, já que nenhum professor na rede ganha menos do que R$ 4,5 mil.

A Prefeitura enfatiza a importância legítima da manifestação como um meio de reivindicação. Porém, também reitera que muitos estudantes não apenas buscam aprendizado nas escolas, mas também dependem delas para suprir suas necessidades diárias, como alimentação. Nesse contexto, a Prefeitura está determinada a buscar um entendimento mútuo com os profissionais da educação, visando um acordo que atenda tanto às demandas dos servidores quanto à continuidade do processo educacional.

A administração ressalta sua postura de não permitir que nenhum aluno seja prejudicado ou excluído das salas de aula durante a paralisação dos professores. Para isso, reforça sua visão de que a educação é um serviço essencial e, como tal, de acordo com a lei de greve, o serviço não pode ser interrompido. Diante dessa situação, a Prefeitura está em conversas com o Sindsul (Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia), colaborando na busca por uma solução consensual, com o objetivo de garantir que nenhuma criança fique privada de educação e alimentação.

Embora respeite o direito de greve, a Prefeitura coloca em primeiro plano o direito ao estudo e à segurança alimentar das crianças. Em caso de não ser possível um acordo que assegure esses direitos, a administração adotará as medidas necessárias para garantir a continuidade dos serviços.

ESCOLAS AFETADAS

Devido às paralisações e ao número significativo de servidores em greve, aproximadamente seis escolas municipais tiveram que suspender suas atividades temporariamente: Almirante Tamandaré, Castelo Branco, Prof. Chitosse, Luiz Eduardo Rover, Prof. Noeme Barros e Santa Luzia.

Nas demais escolas, as atividades estão ocorrendo conforme a disponibilidade de servidores não afetados pela greve.

 

sicoob

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