O servidor público municipal Ronaldo Aparecido Oliveira visitou a redação do Extra de Rondônia, para denunciar um caso que ele considera grave: o alerta de blitz por parte de uma vereadora em redes sociais.
Ronaldo se refere à vereadora Vivian Repessoald (PP), que é 1ª secretária da Mesa Diretora da Câmara de Vilhena.
O denunciante disse que a parlamentar cometeu um crime ao compartilhar, em 7 de setembro, o alerta de blitz no seu grupo de WhatsApp identificado como “Vereadora professora Vivian”.
Ronaldo disse que o compartilhamento desta natureza representa crime previsto no artigo 265 do Código Penal. Conforme a legislação, quem avisar sobre blitz da Polícia pode ser enquadrado por crime de atentado contra a segurança ou ao funcionamento de serviços de utilidade pública, com pena de reclusão de um a cinco anos, e multa.
“Não achei correto e vim denunciar isso aqui no EXTRA. Não acho justo ela, como fiscalizadora das leis, compartilhar que há blitz. A blitz é para evitar bebedeira ao volante, acidentes e mortes. Não acho justo, um servidor público querer atrapalhar o trabalho de conscientização do Detran e da Polícia Militar nesse ponto de evitar tantos acidentes e mortes trágicas no trânsito de Vilhena. A Educação no trânsito só depende de nós”, criticou.
Ele garante que levará o caso à justiça. “No momento, essa denúncia é para que as pessoas tomem consciência de quem quer atrapalhar o andamento das coisas boas em Vilhena e procuraremos as medidas cabíveis na justiça contra essa senhora. Me surpreendeu uma vereadora que se diz andar pelo certo, atrapalhar um trabalho tão sério como esse”, analisa.
VEREADORA EXPLICA
Entrevistada pelo Extra de Rondônia, Vivian, que é professora concursada na prefeitura de Vihena, rebateu a denúncia através da seguinte mensagem: “Se ele entendeu de forma errada o repasse, eu sinto muito. O grupo é meu, para informar a realidade e fatos no município e a intenção é de que todos devem estar atentos às cobranças que todos sabem e devem cumprir. Inclusive ele. Esse recado rodou vários grupos. Inclusive era específico à abordagem. Não tinha nada com bebidas”, afirmou.