Unidade Integrada de Segurança Pública de Vilhena (Unisp) / Foto: Extra de Rondônia

No início desta semana duas pessoas procuram a Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), em Vilhena, para denunciar uma nova modalidade golpe que está sendo aplicado via redes sociais.

O primeiro caso foi registrado na tarde da última segunda-feira, 09, a vítima é uma mulher de 29 anos, moradora do Setor 19. À polícia a mulher disse que, viu um anúncio na rede social Facebook de um tipo de investimento chamado “tabela do pix”, o que lhe despertou interesse.

Após fazer contato com a pessoa que fez a publicação, foi proposto que a vítima fizesse a transferência de R$ 120,00 para receber de volta a quantia de R$ 1.200,00, sendo que demoraria de 3 a 4 minutos para que ela recebesse o valor.

Além da transferência, do suposto investimento, para o valor ser liberado era necessário a vítima gravar um vídeo dizendo que teria recebido o dinheiro que o investimento era vantajoso.

Após todas essas etapas, propostas, a vítima recebeu um suposto código de validação da transação, depois disse não teve mais acesso ao Fecebook e o Instagram, que estariam sendo usados para atrair outras vítimas.

Uma segunda vítima também procurou a polícia no dia seguinte, 10 de outubro, afirmando que também caiu no mesmo golpe após ver uma publicação no perfil da primeira vítima.

O golpe é o mesmo relatando anteriormente, desta vez a vítima, um homem de 29 anos, morador do bairro Flor de Lis, transferiu R$ 150,00, para os golpistas, e receberia de volta R$ 1.200,00.

Após a transferência via pix de R$ 150,00, o golpista enviou um link para a vítima e informou que, para finalizar o processo, teria que ser realizado uma simulação de pix e que para isso, seria necessário tirar uma captura de tela do valor e dados de sua conta bancária. Após feito, o celular da vítima realizou uma transferência automática do valor de R$ 2.265,78 para a conta de outra pessoa, um morador de Guarulhos-SP.

A segunda vítima, acompanhada da primeira, relatou na UNISP que continuou mantendo contato com o golpista, que justificou a demora dizendo que havia feito, de forma equivocada.

O homem que teria recebido o valor, supostamente por engano, é o mesmo que a primeira vítima fez o pix de R$ 120,00.

Os dois casos agora passam a ser investigados pela Polícia Civil. Fica o alerta para que outras pessoas não caiam no golpe.

sicoob

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