Demorou, mas acabou acontecendo o que já se desenhava há meses: a reitora da Universidade Federal de Rondônia, professora Marcele Pereira, renunciou ao cargo.
Alegrou motivos de saúde, para dar continuidade a um longo tratamento que a afastou de suas funções em meados deste ano, quando assumiu interinamente o comando da Unir seu vice, o professor Juliano Cedaro, que deu continuidade aos projetos em andamento e tem comandado a instituição sem sobressaltos.
A partir da decisão de Marcele Pereira, que comandava a Unir desde novembro de 2020, quando nomeada, começa uma nova etapa: a do lançamento de nomes para a sucessão. Em nota divulgada, ao mesmo tempo em que lamenta a decisão da agora ex-reitora, a Unir afirma que “a transição para a escolha, pela comunidade universitária, de novo Reitor ou Reitora, será conduzida de acordo com as normas já estabelecidas internamente e pela legislação pertinente, de modo a garantir a normalidade e manutenção dos avanços alcançados e prezando pelo melhor ambiente acadêmico e funcional para seguir em busca da necessária excelência na oferta de serviços à sociedade”. Pouco antes de deixar provisoriamente o posto, a ex-reitora concedeu uma das suas poucas entrevistas exclusivas, participando do programa Papo de Redação, com os Dinossauros do Rádio, na Parecis FM, onde falou com entusiasmo dos seus projetos e dos avanços na Unir.
Afastada desde abril, a administração de Marcele na Unir estava sendo alvo de muitas críticas de grupos de oposição a ela e ao atual comando. Não há, ainda, data para a eleição do novo reitor ou reitora da Universidade Federal.Em fevereiro passado, pouco antes da Reitora se afastar para tratamento de saúde, o clima da Unir era tenso entre o comando e parte dos professores. Num site com o nome de “Universidade à Esquerda”, ou seja, já se compreende a procedência, um texto divulgado acusava Marcele Pereira de prejudicar os docentes. “Reitora da Unir ataca direito dos professores: anulação e retirada de progressões funcionam prejudicam centenas de docentes”, dizia o título. A “denúncia” era também contra o vice-reitor Juliano Cedaro, que, aliás, não participará da eleição como candidato.. A sucessão na Unir, que em 2020 foi aprovada pelo então presidente Jair Bolsonaro, que assinou a nomeação, agora virá do governo Lula. Ou seja, o grupo mais à esquerda da Universidade, dominada por forças políticas como a maioria das instituições do ensino superior no país, é o que terá mais chance de chegar ao poder. Aguardemos, pois!
MESMO COM PROTESTOS DE DEZENAS DE ENTIDADES, DIÁLOGO ENTRE GOVERNO E SETORES DA ECONOMIA SE MANTÉM, NO CASO DO ICMS
As entidades do comércio rondoniense, lideradas pela Fecomércio, continuam protestando, inclusive via nota em forma de manifesto, representando 120 entidades, sobre a possibilidade do aumento do ICMS no Estado. Mesmo assim, o diálogo está sendo mantido entre o setor produtivo e o governo. Passado a espécie de vendaval dos primeiros dias da decisão do aumento e da criação da Contribuição Rural (que está suspensa, ao menos por enquanto), a tendência para os próximos dias é que surja alguma luz no fim do túnel, em termos de acordo, graças a um intenso diálogo que está sendo mantido entre o Governo de Rondônia e as lideranças dos setores que fazem a economia do Estado. A secretaria de Finanças está liberando as informações que a comissão criada pelo empresariado está pedindo, para que se chegue, ao final das contas, a um acordo viável. A tendência é de que as conversações resultem num meio termo, conforme comentou a este Blog um importante empresário. Ele acha que lá na frente, depois de todas as análises e estudos, o governo poderá vir com nova proposta, na faixa dos 19 por cento, para ajudar a suprir a queda de arrecadação e a manutenção da Contribuição para a área do agronegócio, sem atingir vários setores, como já concordou o secretário Luis Fernando, da Sefin, na faixa de 1 por cento. As 120 entidades lideradas pela Fecomércio, contudo, não aceitam nenhum reajuste no ICMS. As conversas continuam, com alguma dose de bom senso, embora haja ainda algum radicalismo, envolvendo o assunto e, principalmente, interesses político-eleitorais. Não para os empresários, é claro, que querem apenas tocar seus negócios, sem sustos e ajudar o Estado, dentro das suas reais possibilidades. As conversas sobre o assunto continuam todos os dias.
CASAMENTO DO CHEFE DA CASA CIVIL MOVIMENTOU VIDA SOCIAL DE PORTO VELHO, NO FINAL DE SEMANA
Embora o espaço não se destine ao colunismo social, não há como ignorar o casamento do chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, ocorrido no último final de semana. Foi um evento com a participação apenas de amigos mais próximos e convidados especiais, que movimentou a vida social de Porto Velho. Depois da cerimônia, ocorreu uma grande festa, restrita ao grupo convidado, com a participação, por exemplo, dos padrinhos Hildon e Ieda Chaves; do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Cruz; dos secretários Jeferson Rocha e Felipe Vital, entre vários outros e de muitas personalidades conhecidas no mundo da política rondoniense. A primeira dama Luana Rocha ficou pouco tempo na festa, porque tinha compromisso agendado. A ausência do governador Marcos Rocha teria se dado por compromissos oficiais já assumidos, incluindo uma viagem a São Paulo, onde, na segunda-feira, comandou um grande Festival do Tambaqui, na Capital paulista. Júnior Gonçalves é um dos nomes mais fortes da atual administração municipal. Ser um dos seus convidados e da sua esposa Sandrini Moreto, foi sinal de prestígio. A coluna, abrindo uma excepcionalidade, registra o acontecimento, exatamente por ser especial. E deseja toda a felicidade do mundo ao novo casal.
UM ENCONTRO PRIVADO DE TRÊS HORAS: MARCOS ROCHA E HILDON CHAVES COLOCAM A CONVERSA EM DIA
Por falar em Rocha e Hildon: na última quinta-feira, depois de longo tempo, os dois tiveram uma reunião que os antigos chamavam de “Tête-à-Tête”, ou seja, um longo bate-papo, só os dois, sem assessores e apenas a dupla, formada hoje por dois dos mais poderosos nomes da política rondoniense. Qual o teor ? Quais os temas conversados? As respostas, é claro, se mantêm em cofres fechados a sete chaves. Hildon e Rocha não tinham um papo assim há alguns meses. Estiveram muito próximos durante a campanha da reeleição do Governador, mas nos últimos tempos, embora ambos neguem, claro, ta convivência tinha esfriado, mas não mais que isso. O governo Marcos Rocha tem sido um parceiro vital para os grandes planos de Hildon, em termos de realização de obras e, certamente, para o futuro político, onde o competente prefeito da Capital sonha em sentar, daqui a três anos, na cadeira principal do Palácio Rio Madeira/CPA. Rocha também planeja uma candidatura ao Senado e a dobradinha seria muito forte. Do encontro da última quinta-feira, com o Governador como anfitrião, pouca gente sabe e pouco se sabe do que foi tratado. Mas certamente a conversa foi boa, porque longa: durou alguma coisa perto de três horas. Em breve se saberá dos seus resultados.
BANDIDAGEM ATACA, QUEIMA ÔNIBUS, CAUSA PÂNICO E PARTE DOS PRESOS É SOLTA POUCO DEPOIS, POR FALTA DE PROVAS
Nas mãos dos bandidos, regiões do Rio de Janeiro vivem, continuamente, momentos de pânico. Quando algum ministro do STF não proíbe a ação da polícia nas favelas, a polícia ainda reage. Mas quando o bonde dos bandidos desce, é pânico generalizado. Como ocorreu ontem, na zona oeste, quando 35 ônibus foram queimados pelos criminosos, como protesto contra a morte de um deles, um miliciano conhecido como Faustão. O governo do Rio reagiu contra a barbárie e pelo menos uma dúzia dos incendiários foram presos, mas metade deles já foi solta, por falta de indícios de participação direta nos crimes. Vídeos que estão circulando na internet mostram claramente ao menos um dos bandidos jogando gasolina num ônibus e depois ateando fogo, enquanto passageiros correm desesperados pela rua, alertando que ainda havia gente dentro do coletivo. Não há notícias de mortes e de feridos mais graves, mas o recado da bandidagem está dado: que nenhuma autoridade se meta de besta com eles, porque, se alguém o fizer, eles mostram quem manda. A má notícia é que, com as leis espúrias e defensoras da bandidagem, que imperam no nosso país, a situação vai ficar cada vez pior. Não adianta chamar pela polícia ou exigir Justiça. O que resta ainda é rezar!
RODOVIÁRIA: COBERTURA DO PRÉDIO COMEÇA AGORA E PERMITIRÁ OBRAS DURANTE TODO O PERÍODO DAS CHUVAS
A segunda-feira de manhã movimentou a equipe da Prefeitura, comandada pelo prefeito Hildon Chaves, que anunciou, durante visita às obras da Rodoviária, que a cobertura do prédio de mais de 6.500 metros quadrados de área construída, começa nos próximos dias. De todas as obras que estão sendo realizadas não só na Capital, como também em todo o Estado, a Rodoviária é, disparada, a que anda com maior rapidez. Acompanharam a visita, entre vários outros convidados, o deputado federal Maurício Carvalho, coordenador da bancada rondoniense e a ex-deputada Mariana Carvalho, autora da emenda de mais de 20 milhões de reais que bancará boa parte do custo de 44 milhões de reais que a obra custará. O senador Marcos Rogério, que desembarcou no aeroporto Jorge Teixeira perto do meio-dia, fez questão de acompanhar a visita e não poupou elogios à rapidez com que a obra está sendo realizada. Duas empresas locais, a Madecon, comandada pelo empresário Glauco Cella e do empresário Bruno Castilho, da empresa de Estruturas Metálicas, responsáveis pela obra, ouviram também muitos cumprimentos pela forma diferente, pela rapidez e qualidade da construção. A Rodoviária tem uma área total de nove mil metros e dará uma nova cara à região do centro da Capital, onde havia o antigo prédio, que recebia os piores adjetivos da coletividade e envergonhava a Capital. Em meados do ano que vem, ao que tudo indica (já que o trabalho não vai parar durante o período das chuvas) tudo estará pronto para ser entregue aos porto-velhenses e aos rondonienses de todas as localidades que vêm à Capital.
SUCESSO NO BRASIL E NO EXTERIOR, NOSSO TAMBAQUI INVADE AS MESAS AMERICANAS DE MIAMI, NESTA QUINTA-FEIRA
Cada vez são melhores notícias para a produção de peixes em Rondônia. Depois do 4º Festival do Tambaqui realizado em 14 cidades rondonienses, o evento foi levado para São Paulo, onde o governador Marcos Rocha comandou um jantar para empresários convidados, todos regalados com pratos baseados no nosso peixe mais famoso. Foi um sucesso, novamente. O jantar de negócios atraiu autoridades, imprensa e empresários, inclusive do segmento de restaurantes e teve como objetivo fazer com que o Tambaqui esteja cada vez mais presente na mesa dos brasileiros.
Nesta quinta-feira, tem mais, agora no mercado internacional. O Festival do Tambaqui vai para os Estados Unidos, mais exatamente para Miami, num evento realizado pelo Governo de Rondônia, via Seec, Seagri e Emater, numa parceria com a Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia – Acripar. A iniciativa conta ainda com participação do Sebrae e da Associação Brasileira de Criadores de Tambaqui, Abratan. É bom lembrar que o Tambaqui de Rondônia já foi premiado, este ano, em Boston, nos Estados Unidos, como melhor produto de Foodservice, na Seafood Expo NorthAmerica, maior feira de pescados da América do Norte,. Deixou para trás mais de 70 outros produtos de diversas partes do mundo, que participaram da competição.
DEPUTADO CRISPIN REPRESENTA ALE E PARLAMENTO AMAZÔNICO NOS DEBATES SOBRE CORREDOR RODOVIÁRIA PARA O PERU
Depois de uma atuação destacada, trazendo para Rondônia um encontro nacional das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, com amplo sucesso, o deputado estadual Ismael Crispin agora está envolvido, representando a Assembleia Legislativa e o Parlamento Amazônico, numa nova frente de trabalho, agora em nível internacional. Na semana passada, Crispin esteve, nessa condição, participando da quarta Reunião que está estudando e propondo uma declaração Brasil/Peru, para a criação de um novo Corredor Rodoviário, que ligaria Lima/Pasco/Huánuco/Ucauali/Puucalipa, que serviria para unir os dois países, que seria, segundo Crispin, “mais um eixo estratégico para o desenvolvimento da nossa Região Norte, beneficiando principalmente nosso vizinho Acre e, claro, especialmente a nossa Rondônia!” Numa mesa de autoridades representando os dois países, Ismael Crispin destacou também a importância da cooperação bilateral, “para garantir que o projeto traga benefícios sustentáveis e duradouros para os dois países”. Com o avanço do projeto do corredor rodoviário, destaca Crispin, “a expectativa é que haja um estreitamento das relações entre Brasil e Peru, oportunizando negócios, investimentos e fortalecendo a integração entre os dois países irmãos”.
PROGRAMA DESENROLA BRASIL: CLIENTES DA ENERGISA TEM ATÉ O SÁBADO, DIA 28, PARA NEGOCIAR DÉBITOS
Faltam poucos dias para clientes da Energisa negociarem débitos no Programa Desenrola Brasil, que é feito exclusivamente por meio do site do governo federal. Portanto, os clientes da Energisa têm até o dia 28deste mês, ou seja, neste sábado, para negociarem seus débitos de conta de energia elétrica, por meio do Programa Desenrola Brasil. A distribuidora de energia aderiu ao Programa do Governo Federal e está oferecendo até 75 por cento de desconto nas dívidas de clientes elegíveis ao programa em Rondônia e demais distribuidoras do Grupo. Com parcelamento em até 60 vezes e juros que não ultrapassam 1,99 por cento ao mês, a iniciativa tem o objetivo de regularizar a situação de pessoas físicas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no CadÚnico. As negociações com a Energisa devem ser realizadas através da plataforma do Desenrola, disponível no site www.gov.br/desenrola. É fundamental iniciar o procedimento na plataforma e ir até o final. De acordo com as regras definidas pelo governo federal, apenas os clientes com dívidas leiloadas em procedimento realizado pela Bolsa de Valores de São Paulo (B3) podem fazer o parcelamento em até 60 vezes, junto a instituições cadastradas. Todos os clientes, no entanto, terão direito ao desconto de até 75 por cento ofertado pela Energisa. Na modalidade de financiamento, as parcelas poderão ser pagas por meio de débito em conta corrente, boleto bancário ou PIX. Caso o cliente escolha pagar à vista, o pagamento será feito via plataforma e o valor será repassado diretamente ao credor.
PERGUNTINHA
Com o início das chuvas na cabeceira do rio Beni, na Bolívia, que é de onde vêm as águas que engrossam o Madeira, dá para acreditar que, em poucos dias, finalmente acabará a seca histórica que enfrentamos no nosso maior rio?
