A transcrição será literal. Ela conta, em resumo, a tragédia que se abateu sobre inúmeras famílias de produtores rurais e suas crianças, da cidade de São Félix do Araguaia, no Pará.
É um retrato localizado, mas que pode servir como espelho para várias outras áreas e centenas e centenas de brasileiros que estão sofrendo o mesmo, inclusive aqui perto de nós, em Rondônia. A história contada é relatada por um dos personagens que mais amam a Amazônia, mais a conhecem e que registra seu protesto pela forma como que o governo brasileiro e suas forças do Judiciário, do Ministério Público e das polícias, “se uniram às ONGs internacionais”, para perseguir brasileiros que trabalham duro para sobrevier.
Eis o que disse, no vídeo que pode ser assistido pelo link o ex-ministro Aldo Rebelo: “enquanto o Brasil e o mundo acompanham a tragédia humanitária no Oriente Médio, uma outra tragédia silenciosa acontece na Amazônia brasileira, no sul do Pará, no município de São Fèlix do Xingu. Ali, centenas de famílias brasileiras estão sendo desalojadas de suas casas e de suas terras; crianças brasileiras estão sendo desalojadas e expulsas de suas escolas, por pressão de Organizações Não Governamentais, financiadas do exterior e da ação do próprio Estado brasileiro. As crianças estão sendo expulsas das escolas, o ano letivo está perdido e as professoras são obrigadas a interromper suas atividades. Porque a decisão judicial e a presença do Exército Brasileiro, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal; da Força Nacional, do Ibama, da Funai, do Ministério Público Federal, do Ministério do Meio Ambiente; do Ministério das Populações Indígenas, tudo isso constitui uma Força Tarefa para desalojar brasileiros de suas terras e crianças de suas escolas.
O desabafo/protesto continua: este aparato não é para desalojar o narcotráfico ou o crime organizado. É para obedecer a pressão de interesses internacionais que agem ali por conta de uma decisão para a construção da Usina de Belo Monte, que custou a ampliação de uma terra indígena onde não havia índios. E que, portanto, resulta na decisão de desalojar famílias brasileiras e crianças brasileiras da escola. O que nós perguntamos é: até quando? Até quando o Brasil será indiferente ou cúmplice desta tragédia que acontece na Amazônia brasileira?” Outro questionamento: o ex-comunista Aldo Rebelo será a única voz em defesa dos Amazônidas? Vamos continuar assistindo a tudo isso de braços cruzados, até que as forças do Estado tenham autorização para se voltarem contra cada um de nós? Pobre Brasil!
VALE TUDO NA GUERRA PELO COMANDO DO SINTERO! ELEIÇÃO SERÁ NO PRÓXIMO 1º DE NOVEMBRO, COM 200 URNAS
É uma espécie de luta de vale-tudo, com pisão no pé, dedo no olho, troca de cusparadas e por aí vai. Seria cômico, não fosse trágico, o que está acontecendo na batalha pelo comando do maior sindicato de Rondônia, o Sintero, que há 34 anos, desde sua fundação, é liderado pelo mesmo grupo político, ligado ao PT e a petista Central Única dos Trabalhadores. A cada eleição, quem se aventura a formar um grupo de oposição, sente a força dos professores à frente da entidade e que não querem sair de onde estão, de jeito nenhum. Duas chapas concorrem na eleição que envolverá algo em torno de 20 mil votos e que acontecerá em todo o Estado, com cerca de 200 urnas espalhadas pelas cidades rondonienses. A situação tem à frente a professora Dioneida Castoldi, liderando a Chapa 2. Não por acaso dona Dioneida é a atual secretária-geral do Sintero. Na chapa que ela comanda, a grande maioria dos nomes propostos para a eleição são os mesmos, apenas em cargos diferentes. Já a oposição, que vem como Chapa 1, tem a frente Jean Dourado e um grupo dos que considera que o sindicato está mal administrado e já fez, contra a chapa da situação, uma série de denúncias, que vão desde corrupção até ameaças de morte, inclusive com inquérito aberto pela Polícia Civil. O clima é tenso e a batalha dos bastidores, entre os dois grupos, está cada vez mais dura. Quem vencerá? Os mesmos que caminham para a quarta década à frente do poderoso Sintero ou a oposição, que quer uma nova história?
PREFEITO AFASTADO E ATUAL PREFEITO DE JI-PARANÁ PODEM SER CASSADOS EM PROCESSOS ABERTOS NA CÂMARA MUNICIPAL
Wellington Fonseca é um vereador atuante em Ji-Paraná. E tem liderança, porque é o presidente da Câmara de Vereadores. Elegeu-se, certamente, com o apoio do seu pai, o até há pouco prefeito da cidade, Isau Fonseca, que está afastado do cargo por decisão da Justiça e que, em breve, estará sendo julgado pelos vereadores. Ele corre sério risco de ter seu mandato cassado. Só que, quando houver sessão, ainda sem data definida, o filho não poderá ajudar o paí. Decisão do desembargador Gilberto Barbosa, do TJ rondoniense, confirmou que, pela legislação, quem tem interesse direto na causa não pode participar dela, ainda mais neste nível de parentesco. A situação em Ji-Paraná é uma confusão só. A Câmara de Vereadores criou duas Comissões. Uma vai analisar a cassação do prefeito Isau, ainda afastado de suas funções. Na votação do caso dele, houve 15 votos pelo prosseguimento do processo de cassação. Outra, com outro grupo, vai estudar se o vice-prefeito Joaquim Teixeira, o atual Prefeito em exercício, que não teria cumprido uma ordem judicial, também deve perder o mandato. Nesta segunda comissão, a votação foi de 9 votos a favor e cinco contra, também pelo prosseguimento da ação de cassação. Enquanto isso, a cidade, a segunda maior do Estado, que se destaca por seu crescimento acima da média, vive momentos de preocupação por causa das incertezas da política. Há empresários de Ji-Paraná já se queixando, inclusive publicamente, do que está ocorrendo. Não se sabe o que pode ocorrer, daqui para a frente.
“CADA MUDA É UM PASSO EM DIREÇÃO A UM MUNDO MELHOR”! PREFEITURA PLANTOU 30,875 ÁRVORES, NUM RECORDE PARA O GUINESS
“Juntos, plantamos 31 mil sonhos verdes em prol de um futuro mais vivo. Cada muda é um passo em direção a um mundo melhor”! A publicação da deputada estadual e primeira dama da Capital Ieda Chaves, em suas redes sociais, poetizou um dos eventos mais marcantes em relação às questões ambientais em Porto Velho, nos últimos anos. Em meia hora, nada menos do que 30.875 mudas de árvores foram plantadas ao longo da nova avenida Santo Dumont, que está em fase final de obras e prestes a ser entregue ao tráfego, ligando o bairro Nova Esperança ao Espaço Alternativo. O total do plantio foi um recorde, que será encaminhado ao Guiness Book. O anterior pertencia à cidade de Itu, que plantou 30.550 mudas em 45 minutos.
Foi um evento dos mais prestigiados. Famílias inteiras, várias empresas (como o Grupo Rovema, apenas para dar um exemplo) representantes de entidades, associações e vários grupos se dirigiram ao local, na parte final da tarde da última segunda-feira, para participar ativamente da ação. Assim como Ieda, o prefeito Hildon Chaves, o secretário da Sema, Robson Damasceno e todos os que promoveram e participaram ativamente do plantio, comemoraram o resultado. A Prefeitura promete repetir a dose outras vezes, em outros locais, para melhorar a arborização da cidade. Foram plantadas mudas de árvores frutíferas e nativas.
FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA BR 319, COM PARTICIPAÇÃO DE DEPUTADA RONDONIENSE, QUER ESTADUALIZAR A RODOVIA
A Frente Parlamentar em Defesa da BR 319, que pretende encontrar soluções em até quatro anos para os graves problemas que atingem a já quase cinquentenária BR 319, aquela que as ONGs, apoiados por sua Rainha, a ministra Marina Silva, não querem ver asfaltada, começou estudo para uma eventual estadualização da rodovia, que ficaria sob responsabilidade do Estado do Amazonas. A iniciativa é do deputado amazonense Fausto Santos Junior e tem a participação efetiva da deputada rondoniense Cristiane Lopes. Nesta semana, numa reunião virtual que reuniu lideranças políticas e empresariais, o tema foi debatido.
Um dos participantes do debate via internet, o empresário Adélio Barofaldi, comandante geral do Grupo Rovema, destacou a importância do tema e sublinhou que há questões muito importantes no caso da BR 319. “Não é só a questão do direito de ir e vir, mas também graves consequências econômicas, com prejuízos para toda a região”. Há que se buscar, meios, através do bom diálogo, destacou Barofaldi, para que se encontrem caminhos que resolvam de vez a questão da necessidade urgente da ligação, por terra, do Amazonas xom Rondônia e com o restante do país. O empresário rondoniense, presidente do conselho da Associação PanAmazônica, disse ainda que é vital que se mobilizem as forças políticas em Brasília, para que o caso seja finalmente resolvido.
OAB RONDONIENSE TAMBÉM ENTRA NA LUTA, JUNTO COM A NACIONAL, PEDINDO ASFALTO URGENTE PARA A 319
Não é só a Frente Parlamentar que está se mobilizando por uma solução para a BR 319. O Conselho Federal da OAB instalou, nesta semana, uma Comissão Especial que vai tratar do tema. O presidente nacional da OAB, recorde-se, é o amazonense Beto Simonetti, é do Amazonas e conhece muito bem todos os graves problemas que seu Estado enfrenta, isolado por terra do restante do país, com a 319 sem condições de tráfego. Rondônia também se destaca na comissão recém criada. O presidente regional da Ordem dos Advogados do Brasil, Márcio Nogueira, será o vice=presidente dela, com o conselheiro federal Marco Aurélio Choy, amazonense como Simonetti, no comando do grupo. Por que a OAB vai se integrar às forças que batalham pelo reasfaltamento da BR 319? O presidente nacional da entidade explica: “a população do norte do Brasil precisa da revitalização desta Rodovia e quer que ela seja recomposta pela União. Mais do nunca, está provada a necessidade urgente de se colocar a BR 319 em condições adequadas de tráfego”. Com a seca que atinge toda a região, amplia seu raciocínio Beto Simonetti, “não há outro modal efetivo para toda a região. Já não chegam alimentos, suprimentos e até medicamentos em várias cidades, causando graves danos à população”. A intenção do grupo, que terá participação importante do rondoniense Márcio Nogueira, será a de “manter interlocução com os governos dos Estados atendidos pela BR 319, bem como com os três Poderes, em busca de uma solução definitiva e urgente para a Rodovia, vital para milhões de pessoas.
NA ARGENTINA, TERCEIRA COLOCADA SE ALIA AO DIREITISTA MILEI, POR QUERER EVITAR O QUE CHAMA DE “KISCHNERISMO”
Os milhões de argentinos que contavam com a vitória esmagadora do direitista (que diz ser conservador) Javier Milei, se decepcionaram com os resultados das urnas. Ele acabou ficando em segundo lugar no primeiro turno das eleições, vencido por mais de seis pontos percentuais pelo descendente do peronismo, representante da esquerda, Sérgio Massa. Mesmo sendo o ministro da Economia num país em que a inflação bate quase nos 140 por cento, Massa uniu a esquerda e o centro, batendo Milei, que muitos dos seus seguidores diziam ser “imbatível”. Para o segundo turno da eleição, marcado para 19 de novembro, a direita já não conta vitória como cantava antes, embora tenha se animado com o apoio da terceira colocada no pleito, Patrícia BUllrich. Massa quer manter o poder da esquerda de quase 40 anos, interrompido apenas por quatro anos de um governo liberal. Já Milei quer mudar tudo no seu país. Embora crítica de muitas das ideias de Milei, ela preferiu optar por ele, para impedir, segundo suas palavras, a manutenção, no poder, do “kichnerismo”, se referindo à ex-presidente Cristina Kirchner, de quem é ferrenha adversária. Patrícia teve 24 por cento dos votos e se conseguir transferir um terço deles para Milei, o direitista ganha a eleição. Mas, a partir de agora, qualquer prognóstico sobre o resultado final da disputa, é apenas obras de ficção.
SECA CONTINUA, MAS METEOROLOGIA PREVÊ TEMPORAIS. TUDO ESTÁ MUDANDO NO NOSSO CLIMA!
Há sim algo de louco em relação aos anos anteriores, quando se trata de seca, chuvas, temporais e outros “presentes” da natureza, que tem se abatido sobre várias regiões do país, claro que nossa Rondônia e toda a região norte nisso se incluem. Embora as chuvas tenham começado, ainda modestamente nas cabeceiras do rio Madeira, no rio Beni, na Bolívia, a recuperação da profundidade do nosso maior rio é ainda muito lenta. O que a Meteorologia anda prevendo são temporais, alguns com bastante intensidade, para os próximos dias. Eles, aliás, já aconteceram aqui e ali, como em alguns bairros de Porto Velho e até com uma surpreendente chuva de granizo no interior de Jaru. A verdade é que já não se sabe o que está acontecendo com nosso tempo. Há anos atrás, as chuvas, algumas torrenciais, já começavam no início de outubro. Depois da enchente histórica de 2014, as coisas começaram a mudar. Agora, com o fenômeno El Niño, esquentando todos os oceanos do Planeta (isso ocorre pela primeira vez desde que as análises são feitas) não se tem mais certeza de nada. O que há de concreto são previsões pessimistas de que essa situação ainda vai perdurar pelo menos até o final de 2024, causando pânico na população, como em Espigão do Oeste, com decreto de calamidade pública, por falta de água. Preparemo-nos para o que vem por aí. E não vem coisa boa!
PERGUNTINHA
Você acredita que o governo federal, composto principalmente por aliados das ONGs que mandam na Amazônia, um dia permitirá que seja concluído o asfalto da BR 319 ou que isso jamais ocorrerá enquanto a atual filosofia política estiver no poder?