A anulação da polêmica sessão extraordinária realizada na sexta-feira passada, que aprovou projetos milionários, foi um dos assuntos mais comentados pelos parlamentares na sessão ordinária desta terça-feira, 7, na Câmara de Vilhena.
O vereador Dhonatan Pagani (Podemos), que presidiu a polêmica sessão devido à ausência do titular, esclareceu o caso, afirmando que foi atacado e até ameaçado, acusado de querer tomar a presidência do Poder Legislativo (leia mais AQUI e AQUI).
Entretanto, Samir Ali (Podemos), presidente do Legislativo, ao comentar o episódio, inicialmente, disse que é importante diálogo entre os parlamentares e garantiu que vai judicializar o caso, já que, mesmo ele assinando uma Portaria anulando a sessão, o prefeito Flori Cordeiro (Podemos) sancionou a votação, que foi logo em seguida publicada no Diário Oficial do Município de Vilhena (D.O.M).
“O que temos em comum é que isso não aconteça mais dessa forma. É preciso ter diálogo. Não reconheço o trâmite que existiu aqui. Uma vez sancionada e publicada pelo prefeito, o que me resta é judicializar – e assim o farei. Só vou deixar claro que vou adiante. Com toda certeza”, disse.
A polêmica constatou racha no Poder Legislativo, com parte dos parlamentares apoiando e a outra sendo questionando às ações do prefeito.
O CASO
Na sessão extraordinária de sexta-feira passada foram aprovados dois projetos solicitados em regime de urgência pelo Executivo: um destinando R$ 2 milhões para obras no Hospital Regional e outro de R$ 1,5 milhão para obras para evitar alagamentos na avenida Paraná.