Parlamentar já entregou denuncia à PGR contra a atuação do ICMBio em reserva extrativista do Acre/Foto: Divulgação

Após passagem pela Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, a CPI das ONGs promoveu, na quarta-feira (29), sua segunda e última diligência.

Desta vez, os senadores integrantes da comissão foram ao município de São Félix do Xingu, no Pará, após moradores da região relatarem expulsão de suas terras sob forte repressão da Força Nacional e de órgãos ambientais.

Para o senador Jaime Bagattoli (PL), vice-presidente da CPI das ONGs, as expulsões na região configuram graves violações às famílias e pequenos produtores.

“O que acontece aqui no Pará resume bem como o governo, os órgãos ambientais e as ONGs enxergam a Amazônia e quem vive e produz nela. O que vimos aqui é que os direitos básicos de centenas de famílias também estão sendo violados. Mulheres, crianças e idosos expulsos de suas propriedades sem uma política de realocação. Infelizmente, quem está decidindo os rumos da floresta não conhece a Amazônia de verdade e as necessidades de sua gente ”, defendeu o senador.

Em outubro, Jaime e outros integrantes da comissão entregaram uma denúncia à Procuradoria Geral da República (PGR) contra a atuação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável por administrar a Resex Chico Mendes, no Acre.

“A Amazônia é o lar de mais de 30 milhões de pessoas e muitas famílias que vivem da floresta precisam explorá-la de forma sustentável para sobreviverem. Enquanto isso, países que tanto criticam essa exploração já esgotaram suas reservas e ainda se acham no direito de impedir o nosso desenvolvimento”, acrescenta o senador.

A visita ao Pará foi a última diligência da CPI das ONGs antes do encerramento dos trabalhos em dezembro deste ano.

sicoob

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