A 6ª Promotoria de Justiça de Cacoal deu início a um procedimento preparatório para investigar o recebimento de diárias pagas pela Câmara Municipal de Vereadores de Cacoal/RO.
A portaria de instauração, identificada como nº 000001/2024, foi emitida em 17 de janeiro de 2024 pelo Promotor de Justiça, Mateus Dozza Subtil.
Segundo o documento, o procedimento tem como objetivo apurar possíveis irregularidades envolvendo o recebimento de diárias pelo envolvido Magnison da Silva Mota (PSC), em nome da Câmara Municipal de Cacoal. A investigação busca esclarecer os fatos e garantir a transparência e a legalidade na gestão dos recursos públicos.
O procedimento foi oficialmente instaurado pela Promotoria de Justiça de Cacoal e está em andamento para que sejam realizadas todas as diligências necessárias à elucidação dos fatos. O MP ressalta a importância da investigação para o cumprimento da lei e a preservação da integridade da administração pública.
PARLAMENTAR REBATE
Entrevistado pelo Extra de Rondônia, Mota disse que a investigação é para atender denúncia anônima e que o MP está apenas fazendo seu trabalho. Porém, garante que todos os valores que recebeu em diárias têm comprovação. “Tudo está dentro da legalidade e vamos comprovar, se necessário for”, disse.
Contudo, Mota – que foi presidente da Câmara de Cacoal por um período em 2023 – explica que defende a ideologia partidária da direita, que está alinhado com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e considera a denúncia perseguição por parte de adversários políticos da esquerda.
Por outro lado, culpa o vereador Paulo Henrique (PTB), que é advogado, de ser um dos opositores de tentar denegrir sua imagem. “A denúncia ao MP é anônima, mas tudo isso aí é um trabalho do doutor Fake News, que é ligado à esquerda. Gosta de compartilhar mentiras nas redes sociais. Mas tudo será esclarecido no devido momento”, desabafa.
Mota encerrou suas declarações mencionando o slogan de campanha do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro: “Deus acima de tudo, Brasil acima de todos”.
O Extra de Rondônia tentou ouvir a versão e ligou para o telefone de Paulo Henrique, mas ele não atendeu as chamadas.