De acordo com informações apuradas pela reportagem do Extra de Rondônia, a necropsia realizada no corpo de Rosana Chaves Santos – de 50 anos, encontrada morta em um pântano após cinco dias de desaparecimento na área rural de Corumbiara – apontou morte inconclusiva, indicando a necessidade de exames mais específicos para determinar com precisão os motivos do óbito.
ENTENDA O CASO
No dia 19 de fevereiro, Rosana, que sofria de problemas mentais e residia com a mãe em um sítio entre as linhas 3 e 4, desapareceu após informar à mãe que desejava fazer uma caminhada até o curral nas proximidades da casa (leia mais AQUI e AQUI).
Após algum tempo, a mãe notou a ausência da filha e iniciou as buscas, contando com a ajuda da polícia, do Corpo de Bombeiros e dos vizinhos. No entanto, as tentativas de localizá-la foram infrutíferas.
Cinco dias após o desaparecimento, um vizinho que participava das buscas encontrou o corpo de Rosana em uma região pantanosa na linha 3 próximo ao Km 12, perto da 3ª eixo.
Segundo relatos da testemunha à polícia, enquanto caminhava pelo pasto à procura de Rosana, avistou urubus pousados em uma árvore próxima a um pântano. Ao se aproximar, avistou outro urubu pousando sobre o que parecia ser um corpo. Ele imediatamente alertou a família, confirmando posteriormente que se tratava do corpo de Rosana.
O local foi isolado para os trabalhos da Polícia Técnico-Científica (Politec), que coletou objetos próximos ao corpo, o qual estava parcialmente submerso na água.
O filho da vítima informou à polícia que, além dos problemas mentais, sua mãe tinha dificuldades de locomoção, tornando praticamente impossível que ela chegasse sozinha até aquele local de difícil acesso e pantanoso.